Comunicação de risco e envolvimento comunitário são “eixo fundamental” na resposta à emergência em saúde pública - Presidente do INSP

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Comunicação de risco e envolvimento comunitário são “eixo fundamental” na resposta à emergência em saúde pública - Presidente do INSP
01/10/25 - 02:36 pm

Cidade da Praia, 01 Out (Inforpress) – A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Maria da Luz Lima, defendeu hoje que a comunicação de risco deve ter o envolvimento da comunidade para garantir respostas emergenciais em saúde pública.

Estas afirmações foram feitas pela presidente do INSP durante o seu discurso na abertura do ateliê de socialização do Plano Nacional de Comunicação de Risco e Engajamento Comunitário (PN-CREC), apresentado hoje na cidade da Praia.

Maria da Luz Lima sublinhou que este plano nasce de uma visão integrada, assente na abordagem de uma só saúde, que lembra de forma clara que a saúde humana, a saúde animal e a saúde ambiental estão interligadas e não podem ser tratadas de maneira isolada.

Para a responsável, a comunicação de risco é um “eixo fundamental” para reduzir vulnerabilidades, combater a desinformação e garantir que toda a população tenha acesso à informação correcta no momento certo.

Durante a intervenção, Maria da Luz Lima destacou a relevância do envolvimento comunitário como parte “inseparável” da comunicação de risco, fundamental para o combate eficaz a emergências sanitárias, tais como surtos epidémicos e pandemias.

Por seu turno, o representante do Escritório Conjunto do PNUD, UNFPA e Unicef, David Matern, reforçou o papel crucial da coordenação interministerial e da parceria com a sociedade civil, universidades e a comunidade científica para garantir uma resposta eficaz, mesmo com recursos limitados.

Enfatizou ainda o compromisso desse organismo em continuar a apoiar a capacitação dos profissionais, voluntários em comunicação e a integração de crianças e jovens como protagonistas de mudanças.

“Trabalhamos para que os ambientes sejam cada vez mais saudáveis, as comunidades melhor informadas e sistemas mais resilientes, centrados na dignidade humana, na equidade e na solidariedade, juntos por uma só saúde, por um só Cabo Verde”, concluiu.

JBR/ZS

Inforpress/Fim

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