Cabo Verde apresenta Plano Nacional de Comunicação de Risco para fortalecer resposta em situações de emergência

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Cabo Verde apresenta Plano Nacional de Comunicação de Risco para fortalecer resposta em situações de emergência
01/10/25 - 01:01 pm

Cidade da Praia, 01 Out (Inforpress) – O membro do conselho do Instituto Nacional de Saúde Pública, Hélio Rocha, afirmou hoje que o PN-CREC, socializado na cidade da Praia, vai aprimorar a comunicação em crises de saúde e ambientais, envolvendo directamente as comunidades.

“Estamos aqui a fazer a socialização do plano nacional de comunicação de risco e engajamento comunitário (PN-CREC), que é um plano importante e essencial para Cabo Verde”, disse.

Hélio Rocha afirmou, no entanto, que o plano surge na sequência de uma avaliação externa onde foi identificado que Cabo Verde não tinha esse plano nacional de comunicação no risco de engajamento comunitário.

Segundo a mesma fonte, “quando falamos de comunicação no risco de engajamento comunitário, estamos a falar principalmente em situações de emergência e como deve ser essa comunicação em situação de emergência, pois ela é diferente.

O plano estabelece linhas orientadoras específicas para melhorar a comunicação em crises como epidemias ou pandemias, como foi o caso da covid-19.

Exemplo disso, segundo a mesma fonte, foi a situação de emergência ambiental, em São Vicente, em que foi elaborado um plano específico para garantir que a comunicação fosse eficaz e que protegesse a saúde pública.

Relativamente à situação sanitária em São Vicente, o responsável referiu que “esta continua a melhorar, as medidas emergenciais foram tomadas, ainda persistem algumas dúvidas, algumas incertezas, por exemplo, relativamente à qualidade da água do mar, se as pessoas podem ou não usar a Praia da Laginha”.

O plano incorpora a abordagem “One Health”, que considera, simultaneamente, a saúde humana, ambiental e animal, adoptando uma estratégia multissectorial para maximizar o impacto.

Hélio Rocha frisou ainda a importância do combate à desinformação, os “fake news”, e combatê-los, porque, as informações credíveis são aquelas que têm base científica.

“A fase mais importante da sua implementação é quando temos uma situação de risco no país”, realçou.

O responsável acrescentou que os indicadores, como a criação de comissões locais, a produção e disseminação de materiais informativos e a monitorização de rumores nas comunidades e nas redes sociais serão usados para medir o impacto que o plano vai ter.

Sobre o papel das comunidades, Rocha sublinhou que estas são fundamentais e devem estar todas engajadas.

JBR/HF

Inforpress/Fim

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