Número de mortos em ataque israelita à capital do Iémen sobe para 11

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Número de mortos em ataque israelita à capital do Iémen sobe para 11
28/09/25 - 09:13 am

Sanaa, 28 Set (Inforpress) - O número de mortos no ataque israelita de quinta-feira contra a capital iemenita aumentou para 11, registando-se ainda 206 feridos, avançou hoje o porta-voz do Ministério da Saúde dos insurgentes iemenitas, Anees al-Asbahy.

“De acordo com a última contagem, o número de mortos é de 11 mártires e 206 feridos de gravidade variável”, disse aquela fonte, citada pela agência de notícias espanhola EFE, acrescentando que, entre as vítimas mortais, estão quatro crianças e duas mulheres.

O último balanço, divulgado na quinta-feira à noite pelos rebeldes Huthis que controlam a capital do Iémen, dava conta de oito mortos e 142 feridos.

Os meios de comunicação Huthi tinham adiantado ainda que os ataques aéreos tiveram como alvo instalações civis e residenciais.

A nova vaga de ataques israelitas aconteceu um dia depois de os rebeldes iemenitas terem lançado drones contra a cidade costeira de Eilat, no sul de Israel, uma acção que feriu pelo menos 20 pessoas, duas das quais ficaram em estado grave.

Israel, por sua vez, bombardeou o Iémen várias vezes no último mês.

A 10 de Setembro, uma série de ataques israelitas matou 46 pessoas, 38 em Sana e outras oito na província de Al Jawf, no noroeste, enquanto 165 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde Huthi.

Os bombardeamentos israelitas mataram centenas de pessoas no Iémen, sendo que, no final de Agosto, um ataque de Telavive matou o primeiro-ministro Huthi, Ahmad Ghaleb al-Rahwi, e outros 11 membros do seu Governo.

Os rebeldes iemenitas têm atacado alvos israelitas em solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva na Faixa de Gaza desde que atacou Israel em Outubro de 2023.

Os Huthis integram o chamado “eixo de resistência” liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos radicais da região, como o libanês Hezbollah e os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.

Inforpress/Lusa

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