Mindelo, 02 Set (Inforpress) – O primeiro-ministro assegurou hoje, no Mindelo, que o Governo vai reforçar a Câmara Municipal de São Vicente com meios e equipamentos para dar respostas às questões de sanidade, inclusive na drenagem de esgotos.
“Está a ser trabalhado em termos de reforços de meios, equipamentos, para retirar o máximo de água estagnada, que pode ser fonte de contaminação e viveiro de mosquitos. Estamos com atenção redobrada, é uma das prioridades em absoluto”, assegurou Ulisses Correia e Silva, após visita à comércios na Avenida 12 de Setembro e Praça Estrela, onde continua a limpeza dos canais de drenagem.
O chefe do executivo, que está em São Vicente para tomar pulso das intervenções após a tempestade Erin a 11 de Agosto, apontou como prioridade das prioridades o realojamento das pessoas, que começaram a ser colocadas no Complexo Rozar, em Ribeira de Julião.
De seguida disse ser preciso ser feita a retomada de rendimentos das empresas e ressarcir parte dos seus prejuízos que tiveram e depois apostar nas reconstruções das estradas, muros e edifícios públicos e privados.
No dia 03 de Setembro, estão previstas visitas a diversas empresas locais, em zonas como Ribeira de Julião, Lazareto e Calhau, e um encontro com pescadores e peixeiras.
Acompanham o chefe do executivo nesta missão, o ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial e ministro da Administração Interna, a secretária de Estado da Inclusão Social, o presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde e o chefe do ‘cluster’ da Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Os estragos por toda a ilha de São Vicente provocados pela passagem da tempestade Erin fizeram o Governo declarar situação de calamidade por seis meses em São Vicente, mas também em Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau.
Além disso, foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às actividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excepcional".
O Governo utilizará os recursos do Fundo Nacional de Emergência, criado em 2019 para responder a situações de catástrofes naturais ou impacto de choques económicos externos.
LN/JMV
Inforpress/Fim
Partilhar