Umaro Sissoko Embaló recusa justificar razões da expulsão da RTP, RDP e Lusa da Guiné-Bissau

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Umaro Sissoko Embaló recusa justificar razões da expulsão da RTP, RDP e Lusa da Guiné-Bissau
17/08/25 - 02:21 pm

Cidade da Praia, 17 Ago (Inforpress) - O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, escusou-se hoje, na cidade da Praia, justificar aos jornalistas o encerramento das delegações da RTP, RDP e Agência Lusa no seu país.

“Este é um problema de Guiné-Bissau e Portugal e não de Cabo Verde, por isso não vou responder. Não vou falar de Portugal em Cabo Verde”, respondeu assim, Umaro Sissoko Embaló, após ser questionado pelos jornalistas.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau falava à imprensa após ser recebido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na Sala Vip do Aeroporto Internacional Nelson Mandela, para expressar a solidariedade ao povo de São Vicente.

No dia 15 de Agosto, o governo da Guiné-Bissau decidiu encerrar as delegações da RTP, RDP e Lusa e deu ordem de expulsão de todos os jornalistas até terça-feira, 19.

Esta decisão foi tomada um mês depois de Umaro Sissoko Embaló assumir a presidência da CPLP.

As direcções de Informação da Agência Lusa, RDP e RTP repudiaram no dia deste anúncio da expulsão, e acusaram o governo Guineense de “ataque deliberado à liberdade de expressão”.

Numa nota de repúdio, os directores dos três órgãos de comunicação públicos portugueses acusam o governo guineense de “silenciar os jornalistas” numa “acção discriminatória e selectiva” que configura “um ataque deliberado à liberdade de expressão.

No final de Julho, o jornalista e delegado da RTP, Waldir Araújo, foi agredido e assaltado no centro de Bissau por desconhecidos, segundo noticiaram vários órgãos de comunicação social locais.

DG/AA

Inforpress/Fim

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