Tribunal da Praia interdita saída do país e decreta apresentação periódica a 12 suspeitos de associação criminosa e posse ilegal de armas

Cidade da Praia, 20 Jun (Inforpress) – O Tribunal da Comarca da Praia decretou, esta quarta-feira, 19, interdição de saída do país e apresentação periódica às autoridades a 12 indivíduos, suspeitos de associação criminosa e posse ilegal de armas, apurou hoje a Inforpress.

A medida foi aplicada no âmbito de uma operação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ), através da Secção de Investigação de Crimes Contra Pessoas (SICCP), com apoio da Polícia Nacional, realizada no dia 17 de Junho, no bairro de Tira Chapéu, na cidade da Praia.

De acordo com uma nota de imprensa da PJ, enviada hoje à Inforpress, a acção resultou na detenção de 12 homens, com idades entre os 16 e os 28 anos, todos suspeitos de envolvimento em crimes de associação criminosa, motim, dano e posse ilegal de armas e munições, relacionados com um episódio ocorrido no dia 01 de Janeiro de 2025, naquele mesmo bairro.

De acordo com a PJ, as diligências, conduzidas pela 1.ª Brigada da SICCP/DCIC, permitiram identificar os suspeitos como presumíveis autores dos crimes, tendo sido solicitados e emitidos mandados de detenção fora de flagrante delito pela Procuradoria da República junto ao Tribunal da Comarca da Praia.

Durante a operação foram apreendidas diversas armas e produtos ilícitos, incluindo 19,11 gramas de estupefacientes que, após análise laboratorial, testaram positivo para cannabis. Também foi apreendida uma balança de precisão com vestígios de haxixe.

Foram ainda encontradas várias armas de fogo e armas brancas, entre as quais uma arma de fabrico artesanal, conhecida por “boka bedjo”, sete armas brancas e um colete à prova de bala.

Além disso, a PJ apreendeu outros elementos considerados relevantes para a investigação, nomeadamente 17.200$00 em dinheiro, um gorro, dois tacos de basebol e um telemóvel.

Os 12 suspeitos foram presentes às autoridades judiciárias na quarta-feira, 19, para o primeiro interrogatório, tendo o tribunal decretado as medidas de coacção já referidas.

As investigações, sob responsabilidade da SICCP, continuam em curso.

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Inforpress/Fim