TACV: Conselho de administração mantém-se em funções e assegura “normal funcionamento” da companhia - Governo

Cidade da Praia, 04 Set (Inforpress) – O Governo anunciou hoje que conselho de administração da TACV-Cabo Verde Airlines “continua a exercer normalmente as suas funções”, assegurando a gestão da companhia aérea nacional.

Em nota oficial enviada à imprensa, o Governo esclareceu que até ao momento “não existe qualquer deliberação que coloque em causa a legitimidade” do actual conselho de administração, reiterando que este se mantém no pleno exercício das suas responsabilidades.

De acordo com o documento, não foi tomada nenhuma decisão de demissão do conselho de administração, nem por iniciativa governamental, nem como consequência das ocorrências registadas no passado dia 31 de Agosto, envolvendo duas aeronaves operadas em regime de Aeronave, Tripulação, Manutenção e Seguro (ACMI, na sigla inglesa).

Estas situações, salientou a mesma fonte, estão a ser acompanhadas pelas entidades competentes da Aeronáutica Civil e, conforme a nota, “não têm qualquer relação” com a continuidade do mandato da actual administração da TACV.

O Governo recordou ainda que nos termos do Código das Sociedades Comerciais e da estrutura de governação empresarial qualquer decisão relativa à composição ou alteração do conselho de administração é da competência exclusiva da assembleia geral da companhia.

“O Governo, enquanto acionista, respeita integralmente os mecanismos legais e institucionais que regulam a vida societária da TACV”, afirmou, reiterando o seu compromisso com a estabilidade institucional como essencial para assegurar a confiança dos passageiros, dos parceiros estratégicos e do sector da aviação civil.

O ministro do Turismo e Transportes afirmou na terça-feira, 02, que o presidente do conselho de administração da TACV - Cabo Verde Airlines, Pedro Barros, vai ser substituído por decisão do Governo, que visa reforçar a eficiência e a performance da companhia.

Em entrevista ao Jornal da Noite da Televisão de Cabo Verde (TCV), José Luís Sá Nogueira esclareceu que a saída de Pedro Barros não foi um pedido de demissão, mas sim um acordo no âmbito de uma reorganização mais vasta da governação da empresa.

José Luís Sá Nogueira assegurou ainda que a alteração não se limita à presidência, uma vez que o conselho de administração sofrerá também mudanças.

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