São Vicente/Chuvas: Presidente da Câmara de Comércio do Barlavento pede alívio fiscal para empresas afectadas

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São Vicente/Chuvas: Presidente da Câmara de Comércio do Barlavento pede alívio fiscal para empresas afectadas
24/08/25 - 11:08 am

Mindelo, 24 Ago (Inforpress) - O presidente da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB), Jorge Maurício, apelou hoje ao Governo a ir mais longe nas medidas de emergência e a conceder alívios fiscais e alfandegários aos empresários afectados pelas recentes chuvas.

Jorge Maurício fez esse apelo através da imprensa, após uma reunião dos empresários mindelenses com o ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, Eurico Monteiro, realizada no sábado, na sala de conferências da CCB, no Mindelo.

A mesma fonte reagiu também a posições de alguns empresários que criticaram a taxa de juros, máximo 5,5 por cento (%), que deverá ser cobrada na linha de crédito criada para ajudar a classe.

“Mas esta linha de crédito tem uma parte importante, que ela tem a garantia total do Estado. Isto também agrada-nos, para quem precisa fazer os seus investimentos ter a garantia do Estado”, exaltou Jorge Maurício, para quem uma das maiores preocupações de acesso ao crédito é a garantia.

Enalteceu ainda a abertura do ministro em analisar caso a caso das grandes empresas, uma vez que cada uma teve prejuízos diferenciados.

“Agradecemos em nome dos empresários, mas se for necessário ainda ir um bocadinho mais além”, considerou o presidente da CCB, que falou em “dois pontos fundamentais”, impostos e alfândegas.

Neste sentido, aconselhou um ligeiramento das decisões relativas às finanças, entre estas, por exemplo, o prazo de pagamento, o aliviamento do Imposto Sobre Valor Acrescentado (IVA), que também precisa ser devolvido em “tempo útil”.

A nível das alfândegas, a mesma fonte apontou uma redução de direitos aduaneiros para certo tipo de produtos, como os de primeira necessidade, ou então beneficiar “aquelas empresas que têm uma dinâmica muito forte no mercado e que por causa dos estragos das chuvas deixaram de funcionar”.

Do lado do Governo, o ministro Eurico Monteiro assegurou que o executivo está disponível para, daqui a algum tempo, avaliar e ajustar as medidas para garantir o maior apoio possível à recuperação da capacidade operacional dos negócios.

LN/CP

Inforpress/Fim

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