Mindelo, 01 Ago (Inforpress) – O Ministério do Mar oficializou hoje, no Mindelo, o protocolo de cooperação que concretiza o portal de governança do sector utilizando os conhecimentos da Universidade Técnica do Atlântico (UTA) para interoperabilidade das diferentes áreas.
A assinatura do protocolo para tal finalidade aconteceu entre a UTA e a Direcção Nacional de Políticas do Mar, presidido pelo ministro da tutela, Jorge Santos.
Conforme Jorge Santos, a governança digital do ministério é fundamental para dar respostas às “imensas responsabilidades” e criar uma interoperabilidade entre todos os serviços.
O portal, ajuntou, vai servir tanto para a comunicação interna, como para a relação com os parceiros e os diversos intervenientes no sector.
“Ou seja, temos de digitalizar a forma como nós nos relacionamos internamente e como relacionamos entre o ministério e o grande público”, reiterou a mesma fonte, acrescentando que essa implementação está a dividida em diversas fases.
A primeira fase vai incidir sobre a criação do portal e a fase seguinte deverá ser a da integração de todos os portais já existentes no Ministério do Mar.
A implementação total do projecto está orçada em cerca de 10.700 contos, tal como assegurou Jorge Santos.
Da parte da UTA, o reitor João do Monte explicou que a universidade participa do projecto através de uma cooperação entre a empresa Prime Consulting, que é o parceiro estratégico para a área digital.
“Com base nessas sinergias, nós podemos trazer essa solução que o Ministério do Mar precisa”, destacou João do Monte.
O ministro do Mar presenciou no mesmo local, também, a assinatura de um protocolo entre três entidades do ministério, a Direcção Nacional de Políticas do Mar, a Direcção Nacional das Pescas e Aquacultura e o Instituto do Mar (IMar) e a Fundação Carlos Albertino Veiga.
Segundo o representante da fundação, Paulo Veiga, o momento marca um “compromisso firme” da instituição com o desenvolvimento sustentável e a promoção da literacia dos mares e da economia azul.
“O nosso objectivo é chegar ao povo cabo-verdiano, não só ajudar a compreender o nosso mar e saber tirar proveito dele, mas agir e promover essa acção”, elucidou o responsável, para quem o sector marítimo é “um dos mais promissores da economia cabo-verdiana”.
Paulo Veiga, que já tutelou o ministério como antigo ministro, disse que Cabo Verde não pode desenvolver sem agir e conhecer o seu maior território, no oceano.
Daí, que a Fundação Carlos Albertino Veiga, sublinhou, “quer dar o seu contributo, sem exigir nada do Estado”.
Por seu lado, o ministro Jorge Santos enalteceu a importância do protocolo, por ser este o espírito do ministério, “não governar sozinho, mas sim com todas as organizações da sociedade civil”.
LN/HF
Inforpress/Fim
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