São Vicente: Governante pede adequação da intervenção policial em casos de uso de drogas por crianças e adolescentes

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São Vicente: Governante pede adequação da intervenção policial em casos de uso de drogas por crianças e adolescentes
03/06/25 - 04:37 pm

São Vicente: Governante pede adequação da intervenção policial em casos de uso de drogas por crianças e adolescentes 

Mindelo, 03 Jun (Inforpress) - A secretária de Estado de Inclusão Social disse hoje que é preciso adequar a intervenção dos polícias, nacional e municipal, para estarem mais atentos aos sinais de alerta em casos de uso de droga por crianças e adolescentes.

Lídia Lima defendeu esta ideia ao presidir à abertura da acção de capacitação dirigida a agentes e profissionais da Polícia Judiciária, Polícia Municipal e Procuradoria da República, promovida pelo Instituto da Criança e do Adolescente (ICCA) em São Vicente.

Segundo a secretária de Estado de Inclusão Social, as crianças estão cada vez mais expostas a várias situações e cada vez mais demonstram atitudes e comportamentos diferentes difíceis de enfrentar e contornar.

Por isso, explicou, essa adequação é necessária para que esses profissionais possam fazer uma abordagem diferente de acordo com as novas situações e as transformações sociais que moldam as mentalidades das crianças e adolescentes e que afectam os seus comportamentos.

“Temos que adequar a nossa intervenção, temos que também melhorar a nossa abordagem junto às famílias, às comunidades, no que diz respeito à sua sensibilização para acompanhar e melhor os seus filhos”, considerou Lídia Lima.

Conforme a governante, existem também outros problemas no que diz respeito à educação dos filhos, principalmente quando há crianças e adolescentes que frequentam espaços e festas nocturnas, e ambientes inapropriados que podem corromper o comportamento delas e expô-las completamente a situações de abuso e violência sexual.

Nestes casos, vincou, o papel dos polícias é “extremamente importante”, porque podem “detectar, identificar e prevenir situações”.

“Podem também actuar com maior celeridade na deteção de crianças que estejam na rua durante muito tempo, que estejam a frequentar estes espaços e ambientes inapropriados. Podem também chamar as famílias atempadamente para verem a situação dos filhos, pedir alguma satisfação em relação à frequência dos filhos menores nesses espaços”, adiantou.

Para Lídia Lima, a polícia tem feito esse papel mas precisa intensificar essas acções e adequá-las aos novos comportamentos que vão surgindo.

Por isso, sintetizou, é necessário também que tenham alguma capacitação para ajudar o Estado a melhorar a protecção das crianças e actuar na prevenção.

CD/ZS

Inforpress/Fim

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