Santa Catarina: Agentes de luta-antivectorial “de Lém a Lém” no combate aos focos de mosquitos e a sensibilizar a população

Assomada, 22 Set (Inforpress) – Os agentes de luta antivectorial de Santa Catarina de Santiago estão no terreno, “de Lém a Lém”, no combate aos focos de mosquitos e na sensibilização da população, após o aumento de criadouros devido às últimas chuvas.

Em declarações à imprensa, Eduíno Varela, agente de luta antivectorial no concelho, explicou que existe um plano anual e mensal de actividades que norteiam as intervenções.

Contudo, em virtude do surto de dengue registado em 2024 em localidades como Ribeira da Barca e Rincão, o plano sofreu alterações, com operações de pulverização realizadas entre Maio e Agosto deste ano, como forma de reforço das actividades.

De momento, contou que a equipa encontra-se focada na identificação de focos, aplicação de tratamentos e promoção de acções de sensibilização comunitária.

Segundo o agente, a população tem recebido bem os técnicos e colaborado nas medidas de prevenção.

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal de Santa Catarina e a Cruz Vermelha local, que apoiam com viaturas, identificação de criadouros e suporte no terreno.

Entre as zonas de maior risco foram identificadas Mato Sanches, Achada Leite e Boa Entrada, que estão a ser acompanhadas semanalmente.

Aos moradores, os agentes reforçam a importância de conservar a água em segurança, lavar as vasilhas duas a três vezes por semana, manter tanques bem tapados, cuidar das plantas e garantir a correcta gestão do lixo. A água da chuva, alertam, representa um risco acrescido, já que acelera a reprodução dos mosquitos por transportar ovos.

Cabo Verde continua em alerta devido às doenças transmitidas por mosquitos, nomeadamente dengue, zika e chikungunya, que representam ameaça à saúde pública.

Em Santa Catarina, o aumento dos focos após as chuvas tem exigido redobrados esforços das autoridades sanitárias e municipais, em estreita colaboração com a população, para prevenir novos surtos e garantir maior segurança sanitária no concelho.

MC/ZS

Inforpress/Fim