Porto Inglês, 17 Mai (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade destacou hoje o contributo que as peixeiras da ilha têm dado na recolha de dados do pescado, durante uma conversa aberta com jovens e peixeiras, realizada na vila da Calheta.
A actividade, que assinalou o Dia Nacional das Peixeiras, reuniu gerações em torno da importância da conservação marinha, permitindo uma troca de experiências entre as peixeiras e os estudantes, com enfoque no papel dessas mulheres na sociedade e na gestão sustentável dos recursos do mar.
Ilta, peixeira com longos anos de experiência, considerou a iniciativa uma oportunidade enriquecedora.
“Fico muito feliz com este dia. Comecei a vender peixe desde criança e, agora, damos uma contribuição voluntária à Fundação Maio Biodiversidade na recolha de dados da pesca. Fazemos a medição do pescado e analisamos a qualidade antes de enviar as informações à fundação”, partilhou.
Por sua vez, Jassy Silva, da Fundação Maio Biodiversidade, realçou a importância da colaboração entre a comunidade e a juventude na proteção ambiental.
“Todos têm feito um trabalho conjunto em prol do ambiente. As peixeiras contribuem voluntariamente com dados do pescado e os estudantes participam em campanhas de limpeza e estudos sobre o lixo. Todos caminhamos para o mesmo objetivo”, afirmou.
A vila da Calheta é uma das comunidades piscatórias mais ativas da ilha do Maio, onde muitas famílias dependem da pesca e da venda de peixe como principal fonte de rendimento.
O Dia Nacional da Peixeira celebra-se a 17 de Maio e visa reconhecer o papel social e económico das mulheres que, diariamente, trabalham na transformação e comercialização do pescado, garantindo o sustento das suas famílias e o abastecimento das comunidades.
RL/AA
Inforpress/Fim
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