São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – A cavalhada 2025, actividade que marca o encerramento da parte tradicional da festa da Bandeira de São Filipe, contou com o dobro de cavalos em relação ao ano passado.
Ao todo, este ano participaram quatro cavalos, mais dois do que a cavalhada do ano passado, mas sem brilho da cavalhada de outros tempos, com as pessoas a não respeitarem as regras que existem, queixaram algumas pessoas presentes no largo de Alto São Pedro.
O aumento do número de cavalos deve-se ao esforço da Casa das Bandeiras, entidade responsável pela realização da cavalhada, que é uma tradição cultural “vibrante e emblemática” das festas de São Filipe.
Apesar do aumento do número de cavalos, o administrador da Casa das Bandeiras, Henrique Pires, defende que a solução definitiva para a situação da cavalhada depende da revisão do regulamento das corridas de cavalos e sublinhou que este assunto é do conhecimento da câmara que organiza as provas desportivas, nomeadamente o hipismo.
Um dos principais pontos de discórdia é o espaço disponível para a cavalhada, Alto São Pedro, considerado curto pelos proprietários de cavalos, mas Henrique Pires lembra que Alto São Pedro não é espaço para corridas de velocidade, mas para provas de perícia.
"Alto São Pedro não é lugar para corridas de velocidade com prémios. A cavalhada é uma celebração simbólica, de habilidade e tradição, e não de competição", afirmou Henrique Pires para quem "não há problema em correr com qualquer cavalo”.
Além do aumento do número de cavalos, algumas pessoas pedem que a organização cumpra as regras da cavalhada de modo a garantir a segurança de milhares de pessoas que assistem a esta tradição.
Depois das corridas de perícias com apanha de argolinha e corrida de grinalda, e da entrega da passagem da bandeira do festeiro deste ano, Casa das Bandeiras, para o festeiro de 2026, Sigui Sabura, a bandeira acompanhada dos tamboreiros, coladeras e do novo festeiro dirigiu para a Casa das Bandeiras.
JR/CP
Inforpress/Fim
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