Cidade da Praia 07 (Inforpress) – O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva recebeu hoje os artistas nomeados dos CVMA’2025 e destacou os avanços históricos e parcerias estratégicas para fortalecer a música e as indústrias criativas do país.
Durante o discurso de recepção dos artistas nomeados para a 14ª edição do Cabo Verde Music Awards (CVMA), que se realiza hoje 07 de Junho, o primeiro-ministro reafirmou o compromisso do Governo em apoiar e consolidar este evento cultural, que já se tornou “uma referência nacional, lusófona e internacional para a valorização da música cabo-verdiana e dos seus artistas”.
O Chefe do Executivo enalteceu a trajectória do CVMA, que completa 14 anos, e enalteceu o pioneirismo do cantor Gilyto e a continuidade da qualidade e dedicação da equipa organizadora, incluindo a produtora Dilsa Solé e a equipa liderada por Soraia de Deus.
“Colocámos a CVMA como um evento de referência em Cabo Verde, na lusofonia e para a diáspora, que acompanha a música e a cultura cabo-verdianas desde os Estados Unidos, Europa, Angola, Senegal e até na Ásia”, afirmou.
O Chefe do Governo revelou que, brevemente, será formalizada uma parceria de longo prazo entre o Governo e a organização do CVMA, através de um contrato plurianual de cinco anos, que visa garantir estabilidade, visibilidade e o fortalecimento do evento, mantendo a sua natureza privada com apoio governamental.
Ainda na sua intervenção, o primeiro-ministro partilhou também uma importante conquista diplomática e financeira que é a recente assinatura de um protocolo com a Sociedade Financeira Internacional (IFC), braço do Banco Mundial voltado para o investimento privado.
Segundo Correia e Silva, Cabo Verde conseguiu assegurar uma linha de financiamento dedicada às indústrias criativas, reconhecendo a música e a cultura como verdadeiros motores económicos.
O primeiro-ministro destacou alguns projectos contemplados como o estabelecimento da primeira conservatória de música em África, localizada em Cabo Verde, assim como a criação do museu Cesária Évora, em São Vicente, um marco importante para o país segundo o governante.
“Foi Cabo Verde que conseguiu estabelecer essa linha de interesse e isso abre caminho para muitos outros avanços. Queremos que a música se afirme como uma actividade autónoma, que garanta rendimento e liberdade para os artistas criarem sem preocupações de sobrevivência”, destacou.
Correia e Silva almeja transformar a música cabo-verdiana em um activo económico vital, visando a geração de empregos para a população.
“A criatividade, o talento e a capacidade dos nossos artistas são um enorme potencial que queremos explorar para fortalecer a economia do país,” concluiu.
Agradeceu o trabalho conjunto entre o Governo e os parceiros privados e confirmou a sua presença na cerimónia do CVMA, por forma a reforçar a importância do evento para a cultura e o desenvolvimento de Cabo Verde.
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Inforpress/Fim
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