Cidade da Praia, 26 Set (Inforpress) – O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), Jorge Cardoso, disse hoje que vê com “bons olhos e agrado” a actualização salarial dos professores e exige do Governo rectificação de algumas pendências que ainda persistem.
O líder do Sindep, que falava em conferência de imprensa, na Praia, sobre o início do processo de actualização salarial dos professores, sublinhou que os mesmos estavam a aguardar o pagamento em simultâneo dos oito meses de retroactivos (Janeiro a Agosto), segundo o Orçamento Geral do Estado de 2025.
O sindicalista exigiu ainda do Governo que faça as devidas correcções nas listas de transição relativamente às promoções que, segundo explicou, quase 100% dos professores ficaram “lesados”, e que é preciso ser cumprida a lei ou seja o que está no Plano de Carreira, Funções e Remunerações (PCFR), nos artigos 6.º e 9.º.
“Estas reclamações por parte dos professores é porque não acautelaram como deve ser as reivindicações da classe", afirmou, acrescentando que a “insatisfação” é enorme principalmente para aqueles que têm mais anos de serviços.
O pagamento imediato dos subsídios pela redução de carga horária dos professores que ficaram fora da lista publicada a 20 de Setembro de 2024, publicação imediata da lista de redução de carga horária aos docentes que têm direito do ano lectivo 2025/2026 e publicação das reclassificações e reenquadramentos solicitados em 2025 são outras reivindicações, conforme a mesma fonte.
O sindicalista continuou que é preciso ter em atenção ainda a situação dos professores que estão na véspera da reforma que não terão qualquer outra evolução e que o ano lectivo 2024/2025 até agora não foram feitas as avaliações dos docentes.
Jorge Cardoso, questiona ao Governo onde foi parar o compromisso assumido nas negociações com os professores aposentados de que teriam uma promoção e o enquadramento nos cálculos das pensões.
“Será que esses professores não merecem respeito e consideração por parte do Governo pelo não reconhecimento de tudo o que deram para a educação no país?”, questionou.
Relativamente à situação das monitoras de infância pediu ao Governo que faça com que as câmaras municipais cumpram com a lei no que diz respeito à implementação do PCFR.
O líder do Sindep aproveitou mais uma vez para apelar a todos os docentes cabo-verdianos a se manterem “firmes e vigilantes” nesta altura de “extrema importância”, afirmando que a luta continua e vai ser vencida.
DG/ZS
Inforpress/Fim
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