Presidente da Guiné-Bissau recebido pelo primeiro-ministro para expressar solidariedade ao povo de São Vicente

Cidade da Praia, 17 Ago (Inforpress) – O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embaló, foi recebido hoje pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na Sala Vip do Aeroporto Internacional Nelson Mandela, para expressar a solidariedade ao povo de São Vicente.

Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado guineense disse que o objectivo da sua visita a Cabo Verde foi apresentar a sua solidariedade ao povo de São Vicente, na sequência da calamidade que ocorreu nesta ilha, no dia 11 de Agosto.

“Cabo Verde e Guiné Bissau são povos irmãos e o nosso país não poderia ficar de braços cruzados com esta tragédia que aconteceu”, declarou, afirmando que veio dar também um abraço de solidariedade e fraternidade ao povo de Cabo Verde.

Questionado sobre o apoio que Guiné-Bissau poderá dar Cabo Verde, Umaro Sissoko Embaló avançou que de acordo com os meios que este país tem vão fazer um “gesto de coração”.

No que toca aos guineenses que foram afectados pela tempestade tropical na ilha de São Vicente, Sissoko disse que está em curso junto da secretaria de Estado da Comunidade Guineense em Cabo Verde o levantamento de todas as pessoas deste país que foram afectados e que precisam de ajuda.

As cheias da passada segunda-feira deixaram bairros inundados, destruíram estradas e afetaram o abastecimento de energia, e uma pessoa está ainda por localizar.

O Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau.

Além disso, já foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às actividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excecional".

O Governo utilizará os recursos do Fundo Nacional de Emergência e do Fundo Nacional de Emergência, criado em 2019 precisamente para responder a situações de catástrofes naturais ou impacto de choques económicos externos.

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