Cidade da Praia, 28 Mar (Inforpress) - A sede da Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia) foi alvo de três assaltos, no período de um mês, tendo o último perpetrado esta quarta-feira, 27, resultado apenas em tentativa.
À Inforpress, a presidente da Colmeia, Isabel Moniz, afirmou que desde 27 de Fevereiro até esta quarta-feira, esta instituição de cariz social, já com parcos recursos, contabilizou três assaltos tornando a situação ainda mais difícil.
“Na primeira vez houve roubo, não sabemos como explicar porque não houve arrombamento. Levaram computadores que estão a deixar uma falta enorme, levaram até o telefone que atendemos as famílias das crianças, e um outro que era usado em caso de eventualidade", explicou.
Além destes, Isabel Moniz lamentou ainda o roubo de ‘tablets’ que trabalham nas respostas às crianças, e uma semana depois constataram um outro roubo de telefone.
“E ontem, 27, como o prédio está neste momento em obras, uma parte ficou aberta, e os meliantes aproveitaram para mais um assalto. Mas desta vez não conseguiram levar nada, graças a uma colaboradora nossa que viu três pessoas, homens encapuzados, dentro do nosso espaço, que ao depararem com a sua presença puseram-se em fuga”, explicou.
Depois disso, informou, acionaram a Polícia Nacional para tomar pulso à situação e também verificar se havia mais pessoas escondidas no espaço, uma vez que conseguiram abrir a porta sem arrombamento.
“Então, estamos numa situação, de facto, lastimável porque não temos recursos e o pouco que temos entram e levam. O que pedimos é que se faça investigação para apercebermos quem tem estado a nos roubar, porque precisamos entender o porquê desta onda de roubo aqui na Colmeia, e no espaço de um mês”, frisou.
Isabel Moniz afirmou que a maior preocupação do momento é poder recuperar os materiais roubados que estão a deixar muita falta a esta associação.
ET/CP
Inforpress/Fim
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