
Cidade da Praia, 18 Set (Inforpress) - O novo Liceu da Várzea construído numa parceria entre o Estado e a embaixada dos EUA, num investimento de cerca de 700 mil contos, foi hoje inaugurado e entregue oficialmente à comunidade educativa da Várzea e arredores.
O acto de inauguração foi presidido pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que caracterizou o espaço como sendo moderno, novo, funcional, tecnologicamente com boas condições para o ensino-aprendizagem, desde laboratórios a salas de informática e com muito espaço disponível.
“Nós acreditamos e fizemos o máximo até porque era de justiça devolver o Liceu da Várzea aos estudantes, alunos, pais encarregados de educação, uma infra-estrutura de qualidade porque eles tiveram um ano lectivo em instalações provisórias”, realçou, sublinhando todo o esforço no sentido da sua conclusão.
O primeiro-ministro lembrou que se trata de um investimento resultante de uma parceria entre o Estado de Cabo Verde e os Estado Unidos da América (EUA) e oferecida agora à comunidade educativa da Várzea e toda a redondeza.
O Liceu ora inaugurado dispõe de três pisos equipados com 19 salas de aula, cada uma com capacidade para 36 alunos.
A estrutura inclui áreas dedicadas à administração, laboratórios de ciências e tecnologia, uma biblioteca e um pavilhão desportivo, proporcionando um ambiente que favorece tanto o desenvolvimento académico como o bem-estar físico e psicológico dos alunos.
Segundo o Governo, o novo Liceu da Várzea reflecte o compromisso contínuo com a melhoria da qualidade educativa e com a formação de futuras gerações em condições exemplares de conforto e segurança.
A construção do novo Liceu da Várzea (Escola Secundária Cónego Jacinto) acontece na sequência da compra, pelos Estados Unidos da América, do terreno onde se situava o antigo Liceu da Várzea, para a construção da nova embaixada dos EUA, na Cidade da Praia.
As obras, cuja primeira pedra foi lançada em Janeiro de 2022, tinham uma duração inicial de 12 meses, mas foram registados sucessivos atrasos, em consequência dos atrasos na importação de alguns materiais e também derivado da própria complexidade da infra-estruturas que, segundo o Governo levou a alguns ajustes.
Enquanto isso, os estudantes foram distribuídos pela escola secundária Cesaltina Ramos (Achada de Santo António) e escola básica da Terra Branca até à conclusão do novo edifício.
ET/ZS
Inforpress/Fim
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