
Porto Novo, 08 Set (Inforpress) – A instalação de redes de água domiciliárias representa ainda uma necessidade das populações de várias comunidades no interior do município do Porto Novo, Santo Antão, que clamam por investimentos neste domínio, soube hoje a Inforpress.
Chã de Branquinho, Covoada de Vassoura, Dominguinhas, Jorge Luís, Ribeira dos Bodes, Chã de Feijoal são algumas localidades cujas populações têm estado a pedir a cobertura de água canalizada.
Em Chã de Branquinho e Covoada de Vassoura, os habitantes queixam-se de estar a consumir “água de péssima qualidade” como consequência da inexistência de uma rede de distribuição de água domiciliária, explicou o porta-voz Octávio Inocêncio.
Este representante destas comunidades disse à Inforpress que, apesar de muitas reclamações, a população continua a consumir uma água de má qualidade que chega ao chafariz local através de uma levada a céu aberto.
A água, captada nas proximidades da zona de Dominguinhas, faz um percurso relativamente longo através de uma levada até chegar ao fontanário, carregando consigo imundícies de toda a espécie, explicou.
Em Dominguinhas, o líder comunitário, Ilaurindo Baptista, explicou que essa zona precisa de uma rede de distribuição de água que abranja toda a comunidade.
A Inforpress apurou que as zonas de Jorge Luís, Ribeira dos Bodes e Chã de Feijoal, no Planalto Norte, almejam também ter água canalizada.
A edilidade porto-novense tem inscrito no seu plano de investimentos para 2024, uma verba de 20 mil contos para a instalação, expansão e reabilitação de redes de água domiciliária nas diferentes localidades, devendo ser priorizados os povoados de Jorge Luís e Dominguinhas.
A nível do abastecimento de água, os dados oficiais dizem que a taxa de cobertura das populações no município do Porto Novo com água canalizada ultrapassa os 82 por cento (%).
De acordo com o Censo 2021, 3.867 famílias utilizam água a partir da rede pública, 184 agregados recorrem à água canalizada a partir dos vizinhos, mas ainda existem 760 famílias que recorrem a chafarizes e usam outras fontes, como poços, nascentes e levadas.
JM/ZS
Inforpress/Fim
Partilhar