Porto Novo, 03 Jun (Inforpress) – Os produtores agrícolas no município do Porto Novo, em Santo Antão, confirmaram hoje ter conseguido cumprir o prazo em relação à safra da cana sacarina e à industrialização do grogue, que terminou a 31 de Maio.
Os produtores asseguraram à Inforpress que a colheita e o fabrico do grogue decorreram na normalidade, tendo conseguido cumprir o prazo estipulado por lei, razão pela qual manifestaram a sua satisfação pelos resultados conseguidos este ano, apesar do “crónico problema” de falta de mão de obra.
O produtor Vanderley Rocha, da Ribeira da Cruz, confirmou que tudo decorreu na tranquilidade e que os agricultores conseguiram, “sem quaisquer constrangimentos”, terminar a colheita e a produção do grogue dentro do prazo estabelecido pela lei.
Na Ribeira das Patas, o produtor Arlindo Delgado assegurou que os agricultores conseguiram também cumprir o prazo estipulado pela lei para a industrialização, que começa a 01 de Janeiro e termina a 31 de Maio.
Situação idêntica em Alto Mira e no Tarrafal de Monte Trigo, conforme asseguraram as respectivas associações de agricultores.
O decreto-lei 11/2015, de 12 de Fevereiro, que regula a produção da aguardente de cana de açúcar em Cabo Verde, indica que o período destinado à safra da cana de açúcar e à industrialização do grogue começa a 01 de Janeiro e termina a 31 de Maio.
Nos últimos anos, os produtores no município do Porto Novo têm estado a pedir ao Ministério da Indústria, Comércio e Energia a antecipação do período da industrialização do grogue para 01 de Dezembro.
Os produtores sugerem a revisão da lei que regula a produção da aguardente de cana de açúcar em Cabo Verde por forma a permitir a antecipação do início da safra de cana sacarina neste município.
Para os agricultores, seria mais benéfico para a classe que a safra de cana sacarina no concelho começasse no primeiro dia de Dezembro, altura em que a cana já atinge a “fase de maturação”, e terminasse em Abril.
JM/AA
Inforpress/Fim
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