
Porto Novo, 01 Nov (Inforpress) – O ministro do Mar estará nos próximos dias a dialogar com pescadores e peixeiras, bem como com as autoridades municipais e associação de classe para analisar a situação do mercado de peixe do Porto Novo.
Jorge Santos, que esteve nos últimos dias em visita a Santo Antão, assegurou que regressará nos próximos dias a Porto Novo para discutir com a câmara municipal, associação de pescadores e peixeiras e com os operadores os aspectos que viabilizem o mercado que continua ainda de portas fechadas, três anos após a sua construção.
O ministro foi confrontado pela Associação de Pescadores e Peixeiras do Porto Novo sobre o facto de o mercado de peixe continuar de portas fechadas.
Para o ministro, é a missão do seu ministério, da Câmara Municipal do Porto Novo e da associação dos pescadores e peixeiras “colocarem o mercado a funcionar”, defendendo a necessidade de se valorizar esse investimento.
O presidente da Associação dos Pescadores e Peixeiras do Porto Novo, Atlermiro Neves, defendeu a necessidade de se operacionalizar o mercado de peixe, que custou 21 mil contos.
Atlermiro Neves disse que se trata de “um grande mercado, bem equipado”, mas que continua fechado, três anos após a sua inauguração.
A presidente da câmara municipal, Elisa Pinheiro, assegurou que a autarquia está a trabalhar com vista à “activação plena” do mercado de peixe, construído no âmbito da Cooperação Luxemburguesa.
O mercado nunca chegou a funcionar devido à recusa dos operadores, designadamente das peixeiras, em ocupar a infra-estrutura, que se localiza no bairro da Covoada, na cidade do Porto Novo.
O mercado, que foi “insistentemente” reivindicado pelas peixeiras, está ainda de portas fechadas enquanto a classe continua a vender o pescado nas ruas.
JM/AA
Inforpress/Fim
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