Porto Novo: Jovens agricultores da Casa de Meia contam com a edil porto-novense na resolução do problema de água

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Porto Novo: Jovens agricultores da Casa de Meia contam com a edil porto-novense na resolução do problema de água
09/09/25 - 06:59 pm

Porto Novo, 09 Set (Inforpress) – Os jovens agricultores da Casa de Meio, Porto Novo, Santo Antão, dizem contar com o apoio da presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, Elisa Pinheiro, na resolução do problema de água que aflige a classe.

Contactados pela Inforpress, os jovens agricultores da Casa de Meio confirmaram ter levado essa preocupação à autarca, que se comprometeu a ajudar esta classe na resolução do problema.

O líder dos agricultores em Casa de Meio, Hipólito Lima, confirmou que os jovens agricultores aproveitaram um encontro com Elisa Pinheiro para manifestar a sua preocupação acerca da escassez de água.

A quase meia centena de jovens agricultores da Casa de Meio dispõe diariamente de 90 metros cúbicos de água, quantidade que está muito aquém das necessidades da classe, confirmou o jovem lavrador Joaquim Lima.

A Inforpress soube, porém, que o Ministério da Agricultura e Ambiente definiu a zona da Casa de Meio como prioritária no âmbito da nova campanha de prospecção de água subterrânea.

O delegado deste ministério no Porto Novo, Joel Barros, confirmou que Casa de Meio vai ser contemplada com um furo no quadro da nova campanha de perfuração, que está a ser preparada.

O projecto jovens agricultores da Casa de Meio foi promovido pela Associação para a Defesa do Património de Mértola (Portugal) e consistiu na atribuição, por parte do Estado, de parcelas de terreno aos 47 jovens para a prática da agricultura.

O projecto, que foi implementado em 2018, incluiu a construção de um reservatório de 150 metros cúbicos de água, o equipamento de um furo com painéis solares que disponibiliza 90 toneladas e a instalação de uma rede de adução de água.

Este projecto foi co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, do Instituto Camões, do Global Environment Facility (GEF) e ainda da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

JM/ZS

Inforpress/Fim

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