
Porto Novo, 27 Nov (Inforpress) – O município do Porto Novo, em Santo Antão, está a enfrentar mais um mau ano agrícola, que traz vários desafios para o concelho, designadamente para as comunidades onde predominam a agricultura de sequeiro e a pecuária.
A conclusão é da presidente da câmara municipal, Elisa Pinheiro, para quem, apesar das chuvas de 11 de Setembro, o mau tempo que se fez sentir logo depois afectou o sector agropecuário nas comunidades rurais, com impacto negativo para as famílias.
A mesma fonte avançou que a ocorrência de mais um ano de seca no município do Porto Novo está a ter impacto negativo na produção agrícola e do pasto para o gado.
A título de exemplo, Elisa Pinheiro chamou atenção para os criadores de gado no Planalto Norte onde, praticamente, não há pasto para os animais.
Para atenuar a situação das famílias, a Câmara Municipal do Porto Novo procedeu à abertura de algumas frentes de trabalho na reabilitação das acessibilidades com o propósito também de gerar empregos para as famílias.
A autarca disse que “a situação de seca vai atrapalhar a vida” dos homens do campo, já que condiciona a produção agrícola, mas também do pasto para o efectivo pecuário no concelho, à volta de 25 mil cabeças de animais.
O Ministério da Agricultura e do Ambiente já admitiu também a ocorrência do mau ano agrícola no município do Porto Novo, que atinge particularmente as zonas altas, como o Planalto Norte, onde este ministério pretende actuar para amenizar a situação.
O delegado deste ministério no Porto Novo, Joel Barros, disse à Inforpress que se prepara a assinatura com as associações comunitárias do Planalto Norte contratos para a realização de projectos que geram empregos para as famílias afectadas pela seca.
Este responsável avançou que a assinatura de contratos com as associações Luz Verde do Norte e Topo de Coroa vai permitir a abertura de duas frentes de trabalho no Planalto Norte no âmbito do programa do Governo para acção climática e ambiental.
JM/AA
Inforpress/Fim
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