Ministro diz não estar muito preocupado com greve dos enfermeiros e garante aprovação do PCFR

Cidade da Praia, 05 Jun (Inforpress) – O ministro da Saúde disse hoje, na Praia, que não está “muito preocupado” com a greve anunciada pelos enfermeiros, porque o Governo está a trabalhar para resolver as questões salariais e de estabilidade laboral dos profissionais.

O governante garantiu que o PCFR terá efeitos a partir de 01 de Março deste ano, mesmo que a sua aprovação final aconteça em Junho ou Julho.

“Eu não estou muito preocupado com a greve, os sindicatos fazem o seu trabalho. Da mesma forma que os sindicatos fazem o trabalho deles, nós estamos a fazer o nosso com o “timing” que são atribuídos a esses processos”, afirmou o ministro em declarações à imprensa à margem do segundo Atelier Nacional de Revisão da Carta Sanitária realizada hoje na cidade da Praia.

O governante explicou ainda que o Plano de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) está a ser analisado e será aprovado brevemente, contemplando melhorias salariais para os médicos, enfermeiros e auxiliares de diagnóstico e terapêutica.

“O PCFR vem revolucionar toda a relação salarial que os funcionários e trabalhadores do Ministério da Saúde terão no futuro. Vai melhorar significativamente e vamos fazer com cuidado”, garantiu.

Segundo Jorge Figueiredo, o documento já foi analisado pelo Centro Jurídico do Conselho de Ministros (Cejur) e deverá ser aprovado “provavelmente durante a próxima semana, até mesmo esta semana”, para os profissionais da saúde.

Relativamente à assinatura do acordo com os sindicatos, o ministro esclareceu que não foi assinado em Janeiro, como tem sido referido.

“Nós temos um acordo que não foi assinado em Janeiro, isso não corresponde à verdade. Eu assinei esse acordo e eu não estava em Janeiro como ministro, portanto era impossível ser assinado em Janeiro. Foi assinado, do meu ponto de vista, bastante tempo depois da minha entrada, cerca de Abril, nos inícios de Abril”, explicou.

Questionado sobre os atrasos, Jorge Figueiredo esclareceu que se trata de “atrasos administrativos e burocráticos apenas”, visto que, cada vez que um documento vai a uma instituição, demora algum tempo para ser analisado até se proceder à sua avaliação e retornar.

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