Ministra Joana Rosa realça ganhos e papel importante do IMIJ na criação de condições digitais de todos serviços da Justiça

Inicio | Política
Ministra Joana Rosa realça ganhos e papel importante do IMIJ na criação de condições digitais de todos serviços da Justiça
23/09/25 - 02:02 pm

Cidade da Praia, 23 Set (Inforpress) – A ministra da Justiça disse hoje que o Instituto da Modernização e Inovação da Justiça (IMIJ) tem-se destacado na criação de condições digitais de todos os serviços da Justiça no país, sobretudo no combate à morosidade dos processos.

Joana Rosa, que fez estas considerações durante uma visita que efectuou esta manhã ao IMIJ, na Praia, sublinhou que o sector da justiça não pode ficar para trás a nível dos avanços tecnológicos, que têm de acompanhar essas evoluções e colocá-los ao serviço da justiça sem pôr em causa a transparência e a independência do sector do poder judicial.

Segundo a governante, o Sistema de Informação da Justiça (SIJ) é um exemplo da importância da criação do IMIJ, lembrando que o mesmo já tem cinco meses de funcionamento e que já há cerca de 12 mil processos a tramitar “online” nos tribunais.

Joana Rosa avançou que o Governo está a trabalhar para que todos os serviços de notariado e registos estejam online, incluindo as escrituras públicas e outros actos notariais que poderão vir a ser praticados neste portal.

Apesar dos ganhos com a implementação deste novo sistema, apontou desafios, a nível da contratação de mais técnicos, para que em todas as comarcas tenham operadores judiciários que utilizem o sistema de informatização, mas que estão a trabalhar para colmatar estes desafios.

Por sua vez, o presidente do Instituto de Modernização e Inovação da Justiça, Juvenal Pereira, agradeceu a visita da ministra, afirmando que este sistema já está implementado em todas as comarcas do país, com grande ganho económico para o Estado, sobretudo no que tange a redução dos documentos em folhas de papel.

Realçou que este serviço vai contribuir para a aproximação da justiça às pessoas, garantir maior acessibilidade, melhor eficiência do próprio sistema judicial e permitir que as pessoas, através de canais digitais possam aceder a todos os serviços da justiça, não só ao nível dos tribunais, mas também a nível das direcções centrais e de serviços.

DG/HF

Inforpress/Fim

 

Partilhar