Cidade da Praia, 23 Jul (Inforpress) – O presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação Cabo-verdiana de Pessoas com Deficiência, Diamantino Moreno, anunciou hoje que pediu o afastamento do actual presidente da associação por “falta de transparência” nas suas funções.
Em declarações à Inforpress, Moreno esclareceu que a decisão do Conselho Fiscal se deve à constatação de “falta de transparência, ilegalidades e o não cumprimento do Estatuto” por parte do actual presidente da Associação Cabo-verdiana de Pessoas com Deficiência, (ACD), Bernardino Gonçalves.
“Recebemos o parecer do Conselho Fiscal, que aponta que há usurpação de poder, ilegalidade, falta de transparência e não cumprimento do estatuto”, apontou Diamantino Moreno.
Segundo o mesmo, o Conselho Fiscal sugeriu “com urgência” a realização de uma assembleia-geral extraordinária para destituição de todos os órgãos.
Esclareceu que o que está em causa é a instituição, pelo que todos os órgãos serão destituídos e eleitos novos membros.
Diamantino Moreno acrescentou que o actual presidente da ACD tem executado as funções “como bem entender, sem dar conhecimento aos outros órgãos", situação que o mesmo lamentou, enquanto presidente da assembleia-geral.
De igual modo, informou que está agendado para o dia 27 de Julho uma sessão de assembleia-geral extraordinária, em que os sócios vão analisar e destituir todos os órgãos eleitos em 2024 e a eleição de novos membros.
Disse que o que está em causa é a salvaguarda da instituição, pelo que também colocou o seu cargo em análise, para uma possível destituição do cargo.
“É isso que é democracia, a democracia não deve ser só no papel, mas tem que ser também em atitude”, afirmou a mesma fonte.
Na sequência destas informações, o presidente da Associação Cabo-verdiana das Pessoas com Deficiência, Bernardino Gonçalves, foi contactado pela Inforpress para esclarecimentos, mas as tentativas não resultaram.
OS/AA
Inforpress/Fim
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