Porto Inglês, 27 Fev (Inforpress) – O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) considerou hoje em resposta à oposição (MpD) que o orçamento 2025 da Câmara Municipal do Maio corresponde à realidade da ilha, com obras em curso.
Em conferência de imprensa na cidade do Porto Inglês, o presidente da Comissão Política Regional do PAICV no Maio, Alcides Martins, negou que o actual orçamento da câmara municipal esteja aquém dos desafios da ilha, destacando a necessidade de dar continuidade às obras em curso.
“Quando a oposição diz que o orçamento está aquém das expectativas, ela própria está a dizer que a câmara não deve dar continuidade às obras em curso. O orçamento da autarquia corresponde à realidade, com aquilo que tem capacidade de executar. A câmara não vai criar novas obras e deixar as em curso de lado”, respondeu à imprensa.
Ainda, em resposta às críticas da oposição sobre uma redução de investimentos no orçamento municipal superior a 30 mil contos, a comissão política pergunta se a oposição se esqueceu do descoberto de 15 mil contos encontrado junto de um dos credores e da entrada em vigor do novo PCFR (Plano de Cargos, Funções e Remunerações), com melhorias salariais e que acarretou custos à edilidade.
Sobre as acusações da contratação de cerca de 40 novos funcionários, Alcides Martins questiona o MpD (Movimento para a Democracia) sobre “quem são esses contratados, quem os contratou e os termos dos contratos?”, admitindo que há sim necessidade de efectuar contratações para a área de saneamento na ilha.
No quesito obras, a comissão política estranhou a oposição falar de obras no Centro Multiuso de Pilão Cão, sendo que, segundo a mesma fonte, as obras iniciaram em 2016 e, no fim de dois mandados, não foram concluídas.
Quanto ao pagamento do subsídio de reintegração à equipa cessante, o PAICV garantiu que a câmara municipal vai cumprir a lei e o pagamento será efectuado conforme o planificado e orçamentado.
Para a comissão política, a oposição já veio a público mais vezes do que em oito anos de mandato, isto porque, conforme a mesma fonte, “perderam a xuxa e deixaram cair a chupeta”.
RL/ZS
Inforpress/Fim
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