Ilha do Sal: Associação de Nigerianos Residentes no Sal apoia Associação Chã de Matias

Espargos, 18 Mai (Inforpress) - A Associação de Nigerianos Residentes no Sal fez hoje a entrega simbólica de alguns donativos arrecadados pelos membros à Associação Chã de Matias, num sinal de reconhecimento pelo apoio que a Organização Não Governamental tem prestado a esse grupo.

O acto, que aconteceu no próprio espaço da Associação Chã de Matias, contou com a presença de alguns nigerianos que estiveram envolvidos na recolha desses donativos, que inclui alimentos não perecíveis e materiais escolares, destinados às cerca de 130 crianças de um a 18 anos de idade.

“Esse pequeno gesto é contribuição de membros da associação de nigerianos no Sal, cada um oferece o que pode para podermos ajudar também essa associação. Essa é uma forma de agradecermos o apoio que têm nos dado também, disponibilizado o seu espaço para as nossas reuniões mensalmente”, frisou Vicente Achebumere, presidente da associação de Nigerianos.

A associação Chã de Matias, continuou, vem apoiando muitas crianças carenciadas na ilha, pelo que acharam por bem ajudar nesta causa que é de todos.

Vicente Achebumere ambiciona um espaço próprio para a sua associação “e assim contribuir de alguma forma para minimizar o sofrimento de pessoas e crianças desfavorecidas em toda a Ilha”.

Um gesto que a associação beneficiada agradeceu, lembrando que a mesma “sobrevive” de doações de parceiros que têm apostado na causa desta ONG, conforme a coordenadora do centro, Queila Monteiro.

“É um gesto de apoio por parte da associação da Nigéria e nós agradecemos porque irá ajudar muito na atribuição de refeições quentes diariamente a 110 crianças”.

A mesma explica que o centro ajuda as crianças com refeições, mas também com materiais escolares, para encorajar a mais gestos do tipo que “serão convertidos aos que realmente precisam de ajuda”.

Neste momento o Centro Educativo de Chã de Matias acolhe diariamente 110 crianças, sendo 80 no centro juvenil, dos seis aos 18 anos e na cresce, 30 crianças, de um a três anos.

NA/JMV

Inforpress/Fim