Cidade da Praia, 19 Jul (Inforpress) - O Ministério da Coesão Territorial, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e a Unidade de Gestão de Projectos Especiais (UGPE) firmaram hoje, na cidade da Praia, um protocolo de cooperação para formulação da agenda estatística para coesão territorial.
O protocolo foi rubricado pelo director-geral da Política da Coesão Territorial, Gerson Sousa, o presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), João Cardoso, e o coordenador da Unidade de Gestão de Projectos Especiais, Nuno Gomes.
Segundo Gerson Sousa, este protocolo tripartido resulta de uma iniciativa do Ministério da Coesão territorial apresentado ao INE, que prontamente aceitou colaborar para a formação da agenda estatística da coesão territorial, um projecto que conta com o financiamento do Banco Mundial através do UGPE.
O objectivo, salientou, é disponibilizar às entidades, Governo e organizações da sociedade civil dados estatísticos actualizados que permitam seguir e avaliar a eficácia e os impactos dos projectos e programas, tendo em vista a análise e acompanhamento do processo de política nacional da coesão territorial.
Igualmente, deverá contribuir para melhorar o processo de formulação e definição de políticas públicas e garantir que a concepção e implementação dessas políticas sejam com base em evidências e dados consistentes.
Na mesma linha, o presidente do INE disse que o país enfrenta grandes desafios na procura de alcançar o desenvolvimento nos diferentes territórios.
Para João Cardoso é preciso oferecer aos decisores ferramentas necessárias para definir as melhores políticas a fim de reconhecer, quantificar e qualificar estas diferenças geográficas.
Conforme citou, o sentido da coesão é garantir aos cidadãos o acesso a mecanismos para aproveitar as características das áreas, realçando que para alcançar o desenvolvimento que o país tanto almeja, é necessário, sobretudo, uma forte aposta na produção de dados estatísticos.
Com a assinatura deste protocolo, avançou, vão ser desenvolvidos instrumentos com o objectivo de identificar os pontos fortes e fracos da realidade e, assim, criar as condições para responder aos desafios diversos impostos ao arquipélago.
“O reforço da coesão económica e social através da redução das disparidades entre os territórios, proporciona benefícios a todas as regiões e apoia o crescimento económico, a criação de emprego, a competitividade das empresas, o desenvolvimento sustentável a protecção do ambiente” explicou, evidenciando que soluções efectivas requerem uma abordagem integrada.
LT/CP
Inforpress/Fim
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