Embaixador acredita que contacto permanente irá fortalecer relações entre Cabo Verde e São Tomé e Príncipe

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Embaixador acredita que contacto permanente irá fortalecer relações entre Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
19/08/24 - 08:11 pm

Cidade da Praia, 19 Ago (Inforpress) – O embaixador de São Tomé e Príncipe em Cabo Verde, Aurélio Martins, disse hoje acreditar que com amizade e contacto permanente entre esses dois governos, as relações de cooperação serão muito mais fortalecidas.

O diplomata fez estas declarações à saída de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Austelino Correia, que teve como principal objectivo discutir as relações de amizade e de cooperação entre os dois países.

Na ocasião, reiterou que a questão da mobilidade tem constituído o "cavalo de batalha" nessas relações, nomeadamente no que concerne às ligações aérea e marítima.

Aurélio Martins lamentou que a falta da ligação aérea entre São Tomé e Príncipe e Cabo Verde tenha limitado muito as trocas comerciais e até mesmo a troca das relações de amizade.

“São Tomé e Príncipe e Cabo Verde são dois países com uma irmandade histórica, têm uma relação muito histórica e muito forte de consanguinidade, e a falta desta ligação aérea tem estado a dificultar e não tem estado a reforçar a nossa relação”, precisou.

Aurélio Martins realçou que em termos de agricultura o seu país tem condições para que se possa implementar uma boa agricultura e facultar os seus produtos a Cabo Verde e vice-versa, pelo que sublinhou, é preciso criar condições para que haja estas ligações e reforço das relações de cooperação.

“Do resto, a nível institucional têm havido um contato muito forte, e eu acredito que com a amizade e o contato permanente entre os governos dos dois países, essas relações serão muito mais fortalecidas”, afiançou.

Sobre os desafios que a comunidade são-tomense enfrenta a nível da integração no arquipélago, um outro assunto que o mesmo reafirmou ter na sua agenda, o novo embaixador de São Tomé e Príncipe em Cabo Verde avançou que já teve a oportunidade de ouvir as suas inquietações.

De entre elas apontou a questão da documentação e da integração no território cabo-verdiano, observando que há uma sensibilidade por parte do Estado de Cabo Verde de ver esta comunidade melhor integrada.

Na base desta abertura prometeu trabalhar junto às associações da comunidade santomense para a maior recepção neste que considera “um país acolhedor, um país de irmandade”, de modo que os seus conterrâneos possam, de facto, encontrar uma segunda pátria em Cabo Verde.

ET/CP

Inforpress/Fim

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