Cidade da Praia, 04 Set (Inforpress) – Os conceptores e validadores do programa de 9.º e 10.º ano afirmaram hoje que continuam à espera do pagamento dos serviços prestados ao Ministério da Educação, cuja dívida ronda os 18 mil contos, situação que tem gerado insatisfação.
Em declarações à Inforpress, Agostinho Monteiro, um dos conceptores, explicou que o processo, iniciado em 2021, resultou na produção de novos programas, mas, apenas parte do valor relativo ao 9.º ano foi liquidada, ficando em falta a totalidade do pagamento referente ao 10.º ano.
Em Janeiro deste ano, os profissionais já tinham manifestado publicamente descontentamento e alertado para a possibilidade de recorrerem à via judicial.
Na altura, criticaram a posição do Ministério da Educação, que remeteu a responsabilidade contratual para a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), e exigiu uma solução definitiva.
Hoje, à margem de um encontro com o Sindicato dos Professores (Siprofis), o ministro da Educação, Amadeu Cruz, afirmou que o Governo está disponível para concluir o processo de pagamento.
“Na verdade, os programas foram elaborados com apoio financeiro do Banco Mundial e, se há algum atraso, creio que deve haver diálogo entre a entidade que elaborou os manuais e o Ministério da Educação, neste caso a Direcção Nacional da Educação, a UGPE (Unidade de Gestão de Projectos Especiais) do Ministério das Finanças, para podermos regularizar aquilo que porventura esteja por regularizar. O ministério tem toda a disponibilidade para concluir este processo de pagamento porque trabalhamos para honrar todos os compromissos”, declarou.
Apesar da garantia, os profissionais afirmam que aguardam por medidas concretas e continuam a exigir que o processo seja desbloqueado com urgência.
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Inforpress/Fim
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