Coordenador do Clube de Natação da Escola Portuguesa desafia país a investir em infraestruturas de natação

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Coordenador do Clube de Natação da Escola Portuguesa desafia país a investir em infraestruturas de natação
22/07/25 - 12:26 pm

Cidade da Praia, 22 Jul (Inforpress) – O coordenador do Clube de Natação da Escola Portuguesa de Cabo Verde desafiou hoje o país, principalmente a capital, a investir em infraestruturas e equipamentos de natação por forma a reduzir perdas de vidas no mar. 

Dário Teixeira falava à imprensa após uma visita à Câmara Municipal da Praia, acompanhado da equipa campeã nacional júnior de natação. 

No encontro com o presidente da câmara, o coordenador abordou as dificuldades que a equipa tem enfrentado para a prática da modalidade. 

Destacou que não obstante conseguirem treinar na piscina da Escola Portuguesa, querem ver esta prática estendida às outras crianças, adolescentes e adultos por forma a que “cada pessoa pelo menos consiga sobreviver dentro da água”. 

“Sendo um país insular, rodeado de mar por todo lado, penso que justificava, não só em termos competitivos, mas para aprendizagem. O desafio que eu lancei foi que, pelo menos, a médio prazo, se conseguisse construir uma piscina em cada ilha de Cabo Verde, seria uma forma da modalidade crescer em todos os seus alicerces”, afirmou Dário Teixeira.

A seu ver se justificava na capital uma piscina municipal para competições inte-rilhas e nacionais e de aprendizagem para que os jovens tivessem a oportunidade de aprenderem a nadar. 

Para além de infraestruturas, mencionou também a importância de equipamentos técnicos especializados na área e que os transportes funcionem de forma regular para fazerem chegar materiais de natação. 

O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, por seu lado, disse reconhecer os desafios nesta matéria e garantiu que hoje os nadadores-salvadores estão mais capacitados e compensados para executarem as suas funções. 

“Alargamos o contrato com os nadadores salvadores para todos os meses do ano e aumentamos, em cerca de seis mil escudos, a compensação financeira. Isto é um sinal claro de que temos vindo a tomar medidas”, garantiu Francisco Carvalho.  

Quinze alunos dos 11 aos 17 anos da Escola Portuguesa participaram nas competições. 

OS/AA

Inforpress/Fim

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