Cidade da Praia, 11 Jun (Inforpress) – A presidente da Organização Internacional das Associações de Consumidores de Língua Portuguesa (Consumare), Maria Inês Doce, apontou hoje as diferenças culturais como principais desafios na defesa do consumidor nos países lusófonos, apesar da língua comum.
Em declarações à imprensa, à margem do Fórum Internacional “Fortalecendo a Defesa do Consumidor num Mercado em Transformação”, que decorre na cidade da Praia, Maria Inês Doce sublinhou que, apesar da língua ser a mesma, subsistem grandes diferenças culturais na forma como cada país lida com a protecção dos consumidores.
“Os maiores desafios, eu diria assim, que são culturais ainda, apesar da língua ser a mesma, nós temos grandes diferenças, em todos os sectores. Então, nós temos países onde existe um Código de Defesa do Consumidor muito forte, que é muito bem aceito”, afirmou.
A responsável adiantou que há países que ainda não possuem um Código de Defesa do Consumidor, outros onde é preciso lutar muito, como no caso do Brasil, para transformar áreas essenciais e melhorar as condições para o consumidor e há ainda países que “caminham, que engatinham” na prestação de serviços essenciais.
Destacou também que, embora a Consumare preste apoio a todos os países lusófonos, é necessário apostar na capacitação desde a base, para transformar e melhorar a relação de consumo.
O Fórum Internacional é promovido pela ADECO e pela Consumare, no âmbito das comemorações dos 50 anos da independência de Cabo Verde, com apoio do Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais, da Agência Reguladora Multissectorial da Economia, da Escola Paulista de Direito e da Universidade Santo Amaro.
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Inforpress/Fim
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