Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – Os dados provisórios do Comércio Externo relativos ao 1º trimestre de 2025, indicam um aumento das exportações de 16,9 por cento (%) e diminuição das importações em 1,0 % face ao 1º trimestre de 2024.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), por zonas económicas principais clientes e bens, as exportações de Cabo Verde totalizaram neste período 2.208 mil contos, correspondendo a um aumento significativo de 319 mil contos (16,9%), face ao período homólogo.
A Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 95,0% do total das exportações cabo-verdianas.
Os preparados e conservas de peixes lideram o ranking com 71,4%, embora, sublinhou a mesma fonte, tenham registado uma diminuição de 12,4 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior.
Os selos postais ocupam o segundo lugar, com 13,0%, os vestuários, a terceira posição com 5,1%, e os calçados, com 3,4% ocupam a quarta posição.
Segundo o INE, estes quatro produtos representaram 92,9% das exportações totais do país, o que corresponde a uma redução de 1,9 pontos percentuais em comparação com os 94,8% registados no mesmo trimestre de 2024.
Quanto às importações, indicou que no 1º trimestre de 2025 totalizaram 50.568 mil contos, correspondendo a uma diminuição de 514 mil contos (-1,0%), face ao mesmo trimestre do ano de 2024.
O continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de 59,6% do montante total (contra 63,8% do 1º trimestre do ano transato), seguido da Ásia/Oceânia (21,6%), da África (10,8%), da América (6,5%), e do Resto do Mundo (1,5%).
Portugal lidera entre os fornecedores, com 22,6% do total das importações, seguido da Itália, em segunda posição, com 18,5% seguidos da Nigéria e do Kuwait, com 9,3% e 9,2%, respetivamente.
Os produtos mais importados foram os combustíveis (49,5%), os veículos automóveis (4,4%) e os reatores e caldeiras (4,0%).
No 1º trimestre de 2025, as importações por grandes categorias de bens apresentaram variações mistas. Os bens de consumo (+17,5%) e os bens intermédios (+5,5%) tiveram crescimento, enquanto os bens de capital (-25,5%) e os combustíveis (-5,8%) registraram queda em comparação ao mesmo período de 2024.
Conforme a mesma fonte, notou-se ainda neste período uma diminuição das reexportações em -18,6%, e do déficit da balança comercial em 1,7%, tendo a taxa de cobertura registado aumento na ordem dos 0,7 pontos percentuais (p.p.).
ET/AA
Inforpress/Fim
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