China vai continuar com assistência técnica no Palácio Presidencial e Estádio Nacional

Cidade da Praia, 26 Ago (Inforpress) – A China vai continuar com a terceira fase da assistência técnica no Palácio Presidencial e no Estádio Nacional, fornecendo equipamentos e materiais necessários, execução de obras relevantes e formando técnicos cabo-verdianos, avaliados em 420 mil contos.

A medida consta de dois acordos por trocas de notas assinados hoje à tarde pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, e pelo embaixador da China em Cabo Verde, Xu Jie.

Miryan Vieira, que considerou “excelentes” as relações económicas e comerciais entre os dois países, explicou que o primeiro acordo tem como finalidade a implementação da terceira fase da assistência técnica ao Palácio Presidencial e ao Estádio Nacional, orçados em 420 mil contos.

Segundo a secretaria de Estado, a ideia é garantir a sustentabilidade dessas duas estruturas que contaram com o financiamento da cooperação chinesa.

“O Estado Nacional é uma infraestrutura desportiva e que tem tido ganhos positivos no processo de desenvolvimento de Cabo Verde, sobretudo na parte que se refere ao desenvolvimento do desporto, a questão da certificação pela FIFA, nós entendemos que é preciso fazer cada vez mais melhorias”, referiu.

Na mesma linha, acrescentou que o segundo acordo consiste na reabilitação das três escolas secundárias, a de Salineiro, Ribeira Grande de Santiago, Olegário Tavares, em São Miguel, e o Complexo Educativo Eduardo Gomes Miranda, em Santa Catarina do Fogo.

Para a secretaria de Estado, trata-se de estabelecimento de ensino que têm tido repercussões positivas, sobretudo no desenvolvimento do capital humano do país.

Explicou que neste momento o projecto está em fase de viabilidade e, posteriormente, um estudo, e a partir daí, serão estimados os montantes para a reabilitação destas três infraestruturas escolares.

Na ocasião, a governante manifestou a intenção de Cabo Verde aprofundar as relações de cooperação com a China a nível económico e comercial, que segundo Miryan Vieira, vão para além do sector da saúde e da educação.

AV/CP

Inforpress/Fim