Cidade da Praia, 07 Fev (Inforpress) - O chefe do Governo referiu hoje que a Lei da Paridade se aplica aos órgãos electivos, mas não nas estruturas governamentais, e que não houve nenhuma intencionalidade à troca de mulheres do executivo pela entrada de homens.
Ulisses Correia e Silva justificou este posicionamento após a nova remodelação governamental, em que saíram quatro mulheres do executivo para a entrada de cinco homens, asseverando que “houve uma coincidência relativamente aos ministérios remodelados terem sido ocupados por mulheres".
Manifestou a sua palavra de apreço, em relação aqueles que tiveram a missão de governar, alegando que são funções sempre difíceis, reafirmando que cumpriram as suas missões com a “maior entrega, maior capacidade e maior competência”.
“A vida é assim, há mudanças e contextos diferenciados e nós temos de fazer esta adaptação para novos cargos que vier a assumir.
Nesta última remodelação, cinco governantes femininas foram exoneradas:
Edna Oliveira, Filomena Gonçalves e Eunice Silva, enquanto tutelas da Modernização do Estado e da Administração Pública, da Saúde e das Infraestruturas Ordenamento do Território e Habitação, respectivamente, e Eurídice Monteiro e Adalgisa Vaz, enquanto secretárias de Estado do Ensino Superior e do Fomento Empresarial respectivamente.
Ao invés entraram para o novo elenco governamental, os ministros Eurico Monteiro, José Luís Sá Nogueira, Jorge Figueiredo e Victor Coutinho.
SR/ZS
Inforpress/Fim
Partilhar