Nova Sintra, 11 Jul (Inforpress) - A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas (SNU) em Cabo Verde, Patrícia Souza, considerou hoje “muito bom” o trabalho desta organização, na Brava, e assegurou que os projectos e intervenções feitas ao longo dos anos permanecem.
A responsável fez estas considerações à imprensa, no seu último dia de visita a Brava, onde foram discutidas as próximas etapas de trabalho e apoio aos parceiros para o desenvolvimento da ilha.
Segundo disse, a organização tem falado muito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as pessoas vivem nos municípios, pelo que há intervenções específicas, tanto no sector social como também económico, para apoiar o desenvolvimento e diversificação económica das ilhas.
“Aqui na Brava, especificamente, tem várias áreas que a gente poderia explorar e discutir uma forma de um apoio mais forte, mais concentrado em determinados sectores. Um exemplo muito claro, aqui tem um potencial agrícola e também da pecuária muito grande e me parece que introduzindo novas tecnologias, novas formas de cultivar e de criar o gado, pode ser uma experiência interessante”, sublinhou.
Outra área que poderia ser impertinente um investimento, no entender de Patrícia Souza é o cultivo das flores, tendo em conta que o município é conhecido como a “ilha das flores”.
No que tange o turismo, considerou que a Brava pode oferecer um turismo diferente sendo que tudo está relacionado também com a necessidade de ter a conectividade, em tema de transporte, tanto frequente, como também que seja adequado de acordo com a necessidade da ilha, tanto para carga como para passageiros.
Nesta visita de três dias à ilha Brava, a coordenadora residente do SNU visitou várias localidades, nomeadamente Lomba Tantum, Cachaço, Fajã d'Água e algumas escolas e jardins destas comunidades.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, garantiu que foi uma visita essencialmente de conhecimento e de sentir um pouco a Brava.
Frisou que a coordenadora residente ficou “muito impressionada” com os progressos alcançados e os desafios, e demonstrou total disponibilidade para ser uma voz mais para, junto com a autarquia e o Governo, encontrarem as soluções para resolver os principais problemas que a Brava enfrenta.
Francisco Tavares afirmou que Brava acaba de ganhar uma embaixadora e que continuarão a trabalhar juntos para ver se, através das agências das Nações Unidas e da influência que ela pode ter junto de outras instituições, acelerar o passo de desenvolvimento da Brava.
DM/CP
Inforpress/Fim
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