Brava: Moradores da Rua da Cultura apelam a medidas para diminuir o excesso de poeira que tem prejudicado a zona (c/áudio)

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Brava: Moradores da Rua da Cultura apelam a medidas para diminuir o excesso de poeira que tem prejudicado a zona (c/áudio)
16/04/24 - 10:30 pm

Nova Sintra,16, Abr (Inforpress)- Os moradores da Rua da Cultura, em Nova Sintra, reconhecem a necessidade de fazer obras para instalação da conduta de água, mas apelam a medidas para diminuir o excesso de poeira  que tem “atormentando” as pessoas.

O projecto da Estação de Dessalinização de Água do Mar – Brava (EDAM-BR) iniciou no passado mês de Fevereiro os trabalhos de instalação da conduta de água a partir do reservatório de Cabeça Avenida até Santa Bárbara, sendo que, desde então, a circulação de pessoas e automóveis encontra-se condicionada na Rua da Cultura.

Em declarações aos jornalistas, o morador e comerciante da Rua da Cultura Carlos Araújo considerou ser um projecto louvável para toda a população bravense, salientando que a infra-estrutura irá resolver o problema de água no município.

“Eu sou comerciante e tenho um negócio nesta zona e também frequento muito a Rua da Cultura, posso afirmar que os moradores estão descontentes com o excesso de poeiras de terras que tem incomodado diariamente as pessoas e penso que os responsáveis deviam fazer uma melhor averiguação para resolver o problema”, sublinhou.

Neste sentido o mesmo sugeriu que os responsáveis da obra regassem diariamente a parte da obra que ainda não foi calcetada, no intuito de “pelo menos” diminuir a poeira que tem causado muitos constrangimentos aos moradores.

Já Ovídio Tavares, que é proprietário de um barbearia na Rua da Cultura, também partilha da mesma opinião, salientando que os moradores e os comerciantes estão diariamente a ser prejudicados com poeiras de terra, sobretudo quando estiver ventando, agravando a situação.

“Nós estamos a ser prejudicados, pois os nossos clientes quando chegam ao estabelecimento, ficam a reclamar das condições em que se encontra o espaço. Temos estado a limpar a barbearia três ou quatro vezes por dia, é claro que estamos a ser prejudicado”, reclamou.

 Segundo a mesma fonte já faz dois ou três meses que a obra está a decorrer e, no entanto, até agora não calcetaram o lugar que foi cavado, e nem mesmo arranjaram outras medidas para diminuir as poeiras que tanto têm incomodado as pessoas.

“Seria bom, se estivessem a regar pelo menos uma vez por dia e assim baixava estas poeiras, pois esta obra é necessária, mas, poderiam ser um pouco mais rápidos, para não causarem mais desconfortos às pessoas”, finalizou.

É de realçar que o presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, já tinha reagido a esta situação, explicando que a população deve entender a situação, sendo que não é um trabalho técnico e simples de executar, mas garantiu que a empresa está a fazer o máximo para minimizar os transtornos.

Neste sentido, o edil salientou que é necessário fazer pelo menos 500 metros de conduta, e só depois fazer os primeiros testes de pressão de água, por isso, não começou ainda o processo de calcetamento.

Sendo assim, Francisco Tavares apela à compreensão dos moradores e da população bravenses, garantindo que a obra irá resolver um dos principais problemas do concelho, mas sublinhou que é normal as pessoas passarem por algum desconforto, por algum período e que depois o ganho será justificável.

DM/JMV
Inforpress/fim
 

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