Nova Sintra, 12 Jun(Inforpress) – A responsável do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), na Brava, Rosana Sousa, garantiu hoje que a instituição não vai poupar esforços para salvaguardar os direitos das crianças neste município e não só.
Rosana Sousa, que falava à Inforpress, à margem de uma ‘operação stop’ para chamar atenção sobre a problemática do trabalho infantil no País, salientou que o ICCA juntamente com outos parceiros tem estado a fazer várias sensibilizações, mas também a supervisionar.
A campanha visa informar a população sobre a importância de proteger as crianças e garantir os seus direitos, aproveitando a ocasião para marcar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, ressaltou aquela responsável.
O evento, que decorre a nível nacional, na Brava conta com a parceria do Comité Municipal da Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes e a Polícia Nacional.
“Nesta operação estão a participar crianças do ensino básico e secundário de forma a sensibilizar os condutores e as comunidades, mas também alertar-lhes sobre o perigo e a consequência do trabalho infantil. Entretanto aproveitamos para pôr em prática a campanha denominada ‘Não dar dinheiro a menor’, isso porque podem viciar e trazer outras consequências”, disse.
Por sua vez, a aluna do primeiro ano Riane Sousa disse que estão a alertar as pessoas, dizendo que o lugar das crianças é na escola e que as mesmas não devem ser vítimas de trabalhos infantis.
“As crianças não devem trabalhar, mas sim estudar e os adultos não devem dar dinheiro para os menores porque isso pode tornar-se um vício e posteriormente pode trazer várias consequências negativas nas suas vidas”, concluiu.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o ICCA, o trabalho infantil afecta 4.900 crianças em Cabo Verde, o que corresponde a 4,2% da população entre os 5 e os 17 anos.
DM/ZS
Inforpress/Fim
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