Nova Sintra, 29 Mai (Inforpress) – A Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente refutou hoje as acusações do produtor José Andrade de que o sector agropecuário na Brava é negligenciado e garantiu que a equipa conhece “com profundidade” a realidade do município.
Em comunicado, a representação do MAA diz que além de “irresponsável, é ofensivo” afirmar que o delegado não está presente no terreno e que os agricultores não conhecem a delegação.
Numa entrevista à comunicação social, na semana passada, José Andrade questionou a utilidade da delegação do MAA na Brava e afirmou que a equipa não é vista no terreno, sendo que na sua propriedade, na zona de Sorno, não recebem nenhuma visita há mais de dois anos.
Entretanto, a delegação sublinhou que tanto o delegado como os técnicos que integram esta instituição local, conhecem “com profundidade” a realidade da ilha e têm desenvolvido o contacto necessário com os produtores agropecuários.
Segundo a mesma fonte, os agricultores estão todos cadastrados e o ministério sabe onde estão e conhece muito bem a natureza das suas actividades, em detalhe, e o sistema agropecuário no concelho.
“(…) as afirmações do senhor José [Andrade] só podem ter motivações pessoais. Não entendemos este posicionamento pois, ele é o único produtor activo na zona de Sorno, já foi visitado várias vezes tanto pelo delegado como pelo ministro e tem tirado benefícios diretos das políticas públicas levadas a cabo pelo MAA”, lê-se na nota.
Neste sentido, realçou ainda que na localidade de Sorno já foi feita a instalação de painéis solares, casa de máquinas e o produtor já participou em programas de subvenção agrícola, sendo que faz o uso de mais de cinco hectares de terreno do Estado e outros benefícios contínuos que ultrapassam os cinco mil contos em investimentos públicos.
No entanto, admitiu a mesma fonte que tudo ainda não foi feito, e a ambição do MAA é fazer com que estas políticas públicas tenham abrangência em todos os cantos do país.
“Nos últimos anos, asseguro que a equipa da delegação conhece todos os agricultores e, anualmente, em colaboração com as cooperativas, associações e ONG, temos assegurado o financiamento para diversas atividades no sector”, finalizou.
DM/CP
Inforpress/Fim
Partilhar