Boa Vista: Conclusão de bloco operatório e funcionamento de centro podem reduzir transferências médicas - ministro

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Boa Vista: Conclusão de bloco operatório e funcionamento de centro podem reduzir transferências médicas - ministro
11/06/25 - 02:50 pm

Sal Rei, 11 Jun (Inforpress) – O ministro da Saúde indicou hoje que antevê “uma redução substancial” nas transferências médicas da ilha da Boa Vista com a entrada em funcionamento do Centro de Saúde Reprodutiva e a conclusão das obras do bloco operatório.

Com o “desvencilhar de uma situação”, que segundo o Jorge Figueiredo estava “muito prolongada”, e a determinação de abertura do Centro da Saúde Reprodutiva, após a cedência e assinatura do protocolo de gestão com a Câmara Municipal da Boa Vista, e a aceleração das obras do bloco operatório, o governante classificou este progresso de "extremamente positivo".

"Com estas duas infraestruturas, pensamos poder responder com qualidade a alguma demanda, nomeadamente na transferência de doentes, permitindo uma redução substancial e resolver uma parte significativa das mesmas", afirmou o ministro da Saúde.

Jorge Figueiredo prevê “uma nova era” para a saúde da mulher e a capacidade cirúrgica local com a abertura do centro, uma infraestrutura cuja situação se arrastou por “um longo período”, que é agora “uma prioridade e deverá concretizar-se muito rapidamente”.

O ministro enfatizou que este centro será “um pilar fundamental” para a saúde materna e reprodutiva na ilha, contando com uma equipa especializada, que inclui ginecologista, obstetra, técnico obstetra e oito médicos de clínica geral.

Por isso, prometeu uma “melhoria significativa dos serviços e das consultas” em toda a ilha, sendo objetivo proporcionar um acompanhamento pré-natal “mais rigoroso e eficiente”.

Em paralelo às obras do bloco operatório, também classificada por Jorge Figueiredo como uma “infraestrutura fundamental”, adiantou que manterá um encontro com o ministro que responde pelas obras públicas para definir as estratégias e acelerar a conclusão do projeto, “num prazo máximo de dois a três meses”.

A expectativa é que estas infraestruturas, não só melhorem a qualidade dos serviços de saúde oferecidos na ilha, mas também aliviem a pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde (SNS) e proporcionem “maior conforto e segurança” aos residentes na Boa Vista.

MGL/AA

Inforpress/Fim

 

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