Sal Rei, 18 Fev (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça, propôs hoje uma acção conjunta mais efectiva e coordenada entre as instituições, criadores e comunidade em geral para travar a peste suína africana na ilha.
Em declarações à imprensa após a confirmação da peste suína africana na Boa Vista, pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, o presidente da câmara municipal recordou que a doença já é recorrente na ilha e afirmou ser necessária uma acção conjunta para combater a doença.
“Nos entendermos é uma solução que requer de nós todos, a comunicação social, as escolas, as delegações de saúde, da pecuária e agricultura local, um esforço conjunto e concertado para travar, principalmente, a questão do consumo de porcos infectados com a doença, criar condições para melhor criação de gado e, também, fiscalização ao máximo”, afirmou Cláudio Mendonça.
O autarca reiterou algumas medidas já tomadas pela câmara municipal desde que tiveram conhecimento da morte dos porcos, como a abertura de valas para enterrar os animais mortos, colocação de guardas na pocilga da zona industrial para informar e controlar, assim como acções de sensibilização aos criadores e população em geral.
Além do lançamento do concurso de construção da pocilga municipal em Monte Trigo, agora para meados de Março, segundo o mesmo, em princípio os criadores podem resistir por estar a 15 quilómetros, pois vai ser fundamental para prevenir novos surtos da doença, como a melhoria das condições de higiene e manejo das criações, fiscalização e comercialização da carne de porco.
Por isso, a câmara municipal vai trabalhar na sensibilização e manter contacto permanente com os criadores.
A câmara municipal tem previsto um encontro com representantes do Ministério da Agricultura e Ambiente que chegam da capital para discutir a situação da criação de porcos na ilha e definir acções concretas a serem tomadas.
Cláudio Mendonça disse acreditar que, agora, vão ter um encontro “mais de perto”, o que vai permitir uma acção mais concreta em relação à situação de criação de porcos “nesse sítio”.
MGL/HF
Inforpress/Fim
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