
Tarrafal, 13 Dez (Inforpress) — O Plano de Actividades e o Orçamento da Câmara Municipal do Tarrafal para 2026, com receitas de 732 milhões e despesas de 778 milhões de escudos, gerou debate na Assembleia, entre aprovação do PAICV e críticas do MpD.
O presidente da Câmara Municipal, José dos Reis, explicou que os instrumentos de gestão foram elaborados em conformidade com o contexto actual do município e com o quadro legal em vigor, defendendo que o plano privilegia investimentos nas famílias, juventude, educação, formação profissional, habitação, coesão social, desenvolvimento económico local e infraestruturação do concelho, com enfoque no turismo.
Segundo o autarca, apesar da diferença entre receita e despesa, o orçamento foi estruturado com base no princípio do equilíbrio orçamental, e enquadra-se no novo Estatuto dos Municípios, mantendo a mobilização de parcerias e projectos nacionais e internacionais para garantir a execução das ações previstas, incluindo o apoio ao sector primário após as chuvas de 13 de Novembro.
A bancada municipal do PAICV, através do seu porta-voz, Ronaldo Cardoso, manifestou voto favorável, considerando que o plano apresenta medidas concretas para as famílias, geração de rendimentos, juventude, desporto, cultura, turismo e requalificação urbana, sublinhando ainda a taxa de execução superior a 80% registada em exercícios anteriores.
Em sentido contrário, o porta-voz da bancada municipal do MpD, Manuel Ladim, criticou o documento, classificando-o como repetitivo e pouco inovador, apontando a dependência das transferências do Governo central, o aumento das despesas com pessoal e a fraca aposta em áreas como habitação social, turismo e infraestruturas desportivas.
DV/JMV
Inorpress/Fim
Partilhar