Boa Vista: Camionistas clamam por “estrada digna” na zona industrial e porto

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Boa Vista: Camionistas clamam por “estrada digna” na zona industrial e porto
22/08/25 - 09:43 pm

Sal Rei, 22 ago (Inforpress) – Um grupo de camionistas denunciou hoje a degradação da estrada de acesso à zona industrial e porto, alegando que a via tem causado sérios prejuízos aos transportadores e que a situação se arrasta há anos sem solução.

O empresário e camionista Enrique Ribeiro, que falou  em nome do grupo, criticou o estado de "terra batida, cheia de pedras" da estrada, destacando que a situação tem levado a avarias constantes, como "rodas a rebentar", e danos nos veículos, e que a via se encontra assim há cerca de 30 anos, mais precisamente desde a construção do porto. 

O popular também chamou atenção pelo facto de os camiões actuais serem a base de eletrónica, são especialmente vulneráveis à água e às condições precárias da estrada.

Segundo o camionista, a via não oferece as condições mínimas de dignidade e segurança, apesar de os transportadores pagarem os seus impostos regularmente.

 "Nós temos pagado, aqui na Boa Vista, temos pagado impostos, e não temos um acesso com dignidade", lamentou.

Ribeiro acrescentou ainda que a falta de segurança afecta não apenas os motoristas, mas também a carga pesada e outras pessoas que transitam na área.

 

O mesmo também abordou o tema da fiscalização, questionando a existência de fiscalização para o pagamento de impostos, mas a ausência de fiscalização para garantir as infraestruturas que os cidadãos merecem. 

O empresário terminou a sua intervenção com um apelo às autoridades para que resolvam o "problema grave" da zona industrial, que ele descreveu como uma área com "água, caboucos e pedra". 

A melhoria da estrada, na sua opinião, é uma questão de dignidade e segurança para todos os que dependem do transporte de mercadorias.

Além das reclamações referentes às vias de circulação dos camiões, o grupo deixou também um apelo às empresas de combustível para melhor adaptação dos postos de abastecimento e criação de novo posto, no Rabil, por exemplo, para a descentralização do serviço.

MGL/JMV

Inforpress/Fim

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