Porto Novo, 15 Ago (Inforpress) – A edilidade porto-novense precisa de 140 mil contos para repor a normalidade no município do Porto Novo, que está a atravessar “uma situação realmente de calamidade”, alertou hoje a presidente da câmara municipal, Elisa Pinheiro.
A autarquia já tem pronto o relatório e o orçamento dos estragos causados pelas cheias desta semana, que destruíram vias de acesso e afectaram milhares de habitações com inúmeras famílias que precisam ser realojadas com urgência.
A presidente da edilidade, que falava à imprensa no final de visita às comunidades na companhia do presidente da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, disse que a situação que se vive neste município é “realmente de calamidade”, com milhares de famílias com problemas de habitação e em situação de isolamento.
Um levantamento feito pela equipa camarária mostra que cerca de duas mil casas foram afectadas pelas cheias e precisam, urgentemente, de intervenções, explicou a autarca, para quem se está perante uma situação de emergência, que merece a solidariedade dos parceiros e das pessoas de boa vontade.
“É a segurança das famílias que está em causa e a câmara municipal não tem capacidade para fazer todas as intervenções de que as casas precisam com urgência”, sublinhou Elisa Pinheiro, que informou que a prioridade, nesta altura, é o realojamento de muitas famílias que estão sem abrigo.
A nível de vias de acesso, algumas zonas continuam isoladas, como são os casos da Ribeira dos Bodes, Chã de Norte e do Planalto Norte, avançou a mesma fonte, assegurando que o executivo camarário está a trabalhar para responder às situações mais urgentes.
JM/JMV
Inforpress/Fim
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