ADESP-CV promove formação em língua gestual para crianças portadoras de deficiência auditiva”

Cidade da Praia, 10 Jul (Inforpress) - A Associação Nacional de Apoio a Estudantes com Deficiência no Ensino Superior e Profissional de Cabo Verde (ADESP-CV) realizou hoje uma formação em língua gestual, visando “associar crianças ouvintes com as portadoras de deficiência auditiva”.

A presidente da ADESP-CV, Marlice Barros, que falava à Inforpress, informou que a iniciativa surgiu com o propósito de promover a inclusão, associando as crianças ouvintes com as pessoas com problemas auditivos. 

“A iniciativa surgiu com o propósito de promover a inclusão e associar as crianças ouvintes com as pessoas com problemas auditivas” disse.

A presidente explicou ainda que um dos objectivos é ensinar a língua gestual, assim como permitir o contacto das crianças ouvintes com a língua gestual e possibilitar a interação com as pessoas surdas. 

“O objectivo é ensinar e permitir o contacto da língua gestual com as crianças ouvintes e possibilitar a interacção com as pessoas surdas”, frisou. 

A formação, que está vinculada à colónia de férias promovida pelo Gabinete de Psicologia da Uni-Piaget,  conta com a participação de cerca de 25 crianças, com idades compreendidas entre os 06 e 12 anos. 

Por seu turno, a representante do Gabinete de Psicologia da Uni-Piaget, Jacqueline Pereira, informou que esta é a 1ª edição da colónia de férias promovida pela universidade, em colaboração com os professores, que vão desenvolver várias actividades, de acordo com as especificidades.

“Esta é a 1ª edição da colónia de férias promovida pela universidade, e conta com a participação da ADESP-CV, que vai transmitir conhecimento da língua gestual, e aproveitamos a associação para transmitir o conhecimento da língua gestual”, informou. 

A psicóloga explicou ainda que a colónia vai até o dia 31 do corrente mês e conta com a participação da associação em diferentes áreas. 

A associação, que até o momento conta com 32 inscritos, foi criada no dia 07 de Abril de 2025, como forma de ultrapassar as dificuldades que as pessoas portadoras de deficiência enfrentam nas universidades, com o intuito de apoiar os alunos e reparar os obstáculos.

KR/SR/JMV

Inforpress/Fim