Projecto IMPAR quer jovens mulheres a liderar empresas sociais sustentáveis em África

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Projecto IMPAR quer jovens mulheres a liderar empresas sociais sustentáveis em África
27/06/25 - 09:23 pm

Cidade da Praia, 27 Jun (Inforpress) - A coordenadora do Projecto IMPAR defendeu hoje, no Campus da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), que o empoderamento das mulheres através da criação de empresas sociais e sustentáveis é fundamental para reduzir as desigualdades nos países lusófonos. 

Dina Soeiro faladava no encerramento da formação em incubação e prosperidade de empresas sociais, realizada de 25 a 27 de Junho no âmbito do IMPAR- Inovar para Empoderar as Mulheres como Promotoras da Economia Social Subsariana.

Segundo explicou, o objectivo é formar jovens mulheres com ideias empreendedoras, estruturá-las de competências e criar apoio à concretização dos seus projectos. 

“Estamos aqui para preparar os serviços de incubação e de garantia que ajudarão os jovens a transformar suas ideias em empresas reais”, afirmou.

De acordo com a responsável, para além da formação, o projecto prevê um acompanhamento contínuo das jovens empreendedoras através das universidades parceiras. 

Esse projecto inclui orientação na procura de financiamento, aspectos legais e competências técnicas como marketing e uso das redes sociais.

 

 

 

“Queremos garantir que estes jovens tenham sucesso e que suas empresas sejam sustentáveis”, frisou.

Soeiro revelou ainda a ambição de criar a segunda edição do projecto.

“Queremos lançar um ÍMPAR 2.2, que se alargue a outros países e as mais faixas etárias, porque sabemos que as mulheres africanas são empreendedoras ao longo da vida”, sublinhou.

Sobre o impacto regional, destacou que o projecto pretende contribuir no combate às desigualdades, garantindo às mulheres o acesso à formação e aos recursos necessários. 

A coordenadora referiu também que a ideia do IMPAR surgiu da vontade conjunta das universidades e organizações parceiras em promover oportunidades concretas para mulheres africanas desenvolverem empresas com impacto económico, social e ecológico.

Durante os três dias, participaram na formação representantes de universidades de Cabo Verde, Angola e Moçambique, bem como parceiros europeus com experiência na área.

KR/SR/JMV

Inforpress/Fim

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