Festividades/São Filipe: Município celebra seu dia com actividades religiosas, tradicionais e culturais

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Festividades/São Filipe: Município celebra seu dia com actividades religiosas, tradicionais e culturais
01/05/25 - 09:45 am

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) –  O município de São Filipe celebra hoje, 1º de Maio, o Dia do Município e da Bandeira de São Filipe com uma programação religiosa, tradicional e cultural.

Da programação do último dia das festividades destacam-se a alvorada com tambores, música e fogo-de-artifício em homenagem a São Filipe, padroeiro da cidade e do município com o mesmo nome.

Na emblemática Casa das Bandeiras, o toque dos tamboreiros e os foguetes anunciam a reunião dos cavaleiros, que partem em cortejo para o Alto São Pedro levando a bandeira para a primeira corrida de cavalos do dia.

A programação religiosa tem lugar central nas celebrações de hoje e na Igreja Matriz, uma missa solene seguida de procissão reúne fiéis e visitantes num momento de grande significado espiritual, para reforçar os laços entre a fé católica e a identidade cultural da ilha.

A missa, marcada para às 11:00 desta quinta-feira, terá como celebrante o padre Janilson Correia e Silva, vigário paroquial da Nossa Senhora da Graça (Praia).

Após a missa os tamboreiros, coladeiras e cavaleiros deslocam-se à praia de Fonte Bila, onde um lanche é servido e regressam depois à Casa das Bandeiras, para o tradicional almoço dos cavaleiros e convidados.

A tarde reserva momentos especiais no Alto São Pedro, com as cavalhadas e a cerimônia de entrega de troféus e culmina com a simbólica passagem da bandeira ao novo festeiro, gesto que representa a continuidade da tradição.

A festa encerra-se no Presídio, com a última noite do baile/festival do Presídio, que conta com a presença da angolana Yasmine, Cabo Verde Show e outros artistas.

A programação religiosa começou na tarde do dia 30 de Abril, com a “Véspera Solene”, marcada pela bênção da bandeira de São Filipe em uma cerimónia religiosa com orações, cânticos e participação comunitária.

Em termos do baile/festival na Praça do Presídio, a penúltima noite foi aberta, perto da uma hora de madrugada desta quinta-feira com Juceila Cardoso com algum atraso e depois de cinco minutos de queima de fogo-de-artifício em homenagem ao São Filipe e terminou depois das 07:00 com actuação de Ló que só subiu ao palco quando era 06:35.

Passaram ainda pelo palco Vargas, Grace Évora, Tabanka Djazz e Johnny Ramos e por volta das 07:30 havia muita movimentação nas imediações do Presídio com as pessoas a deixarem este recinto.

Com relação ao palco alternativo que no último dia contou com actuações como de Augusto Cego e Jandir e Banda a vereadora da Cultura, Lia Barbosa, disse que foi positivo e que todo o alinhamento inicial em termos de actuações de artistas foi concretizado e com boa afluência de pessoas, sobretudo entre as 19:00 e 21:00.

Além da actuação dos artistas no palco alternativo de Alto São Pedro, também a vereadora apontou o espetáculos do circo de Enigma, e assegurou que o palco alternativo cujo objectivo é dar possibilidade às pessoas que não podem entrar no Presídio, como menores de idade e pessoas com idade mais avançada, é continuar nos próximos anos no Alto São Pedro e quiçá poder descentralizada para outros locais como alameda de Cruz dos Passos.

Lia Barbosa avançou que o palco alternativo não é de somenos importância apesar de receber apenas artistas locais e apontou que artistas consagrados como Jorge Sena, Dany Lobo, Braz de Andrade, Bidonga já passaram por este palco e dois dos que actuaram no ano passado este ano foram convidados para o palco principal do Presídio e que talvez para o ano outros possam seguir o mesmo caminho.

A vereadora disse que um dos objectivos deste palco é também preparar artistas e trazer mais opções para que munícipes e visitantes tenham mais preferências musicais.

Durante os quatro dias, passaram pelo palco alternativo cerca de duas dezenas de artistas e bandas locais e milhares de pessoas que atribuíram nota positiva à iniciativa.

O intérprete do grupo Fogo em Chama, Mário Djack, classificou a iniciativa de boa para a promoção de grupos musicais e artistas da ilha e por isso defende que deve continuar nos próximos anos e permitir que as pessoas relaxem antes de ir ao Presídio que começa mais tarde.

JR/CP

Inforpress/Fim

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