Izanete Marques defende a arte como instrumento vital no combate à violência de género na Cidade da Praia

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Izanete Marques defende a arte como instrumento vital no combate à violência de género na Cidade da Praia
26/04/25 - 01:36 pm

Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – A escritora brasileira Izanete Marques defendeu hoje, na Praia, que a arte é um espaço de vida e um instrumento essencial no combate à violência baseada no género.

A escritora falava em declarações à imprensa, à margem da roda de conversa “Vida, Mulher, Música e Literatura”, realizada no Centro da ADEVIC, uma parceria entre a cantora cabo-verdiana Ineida Moniz, a Associação Cabo-verdiana de Promoção e Inclusão das Mulheres com Deficiência, e o grupo Mulheres Multiplicadoras de Cidadania.

“A arte é um espaço de vida, então por isso também programamos uma actividade em que nós ao invés da palestra, fazer uma roda de conversa aliada a poesia", afirmou.

Para Izanete Marques, "a arte é um espaço de vida" e, por isso, uma ferramenta poderosa para sensibilizar e transformar.

A escritora enfatizou ainda que levar temas como a violência baseada no género para comunidades é essencial para a mudança social. 

A cantora Ineida Moniz, durante a conversa, interpretou músicas como “Kuka”, uma composição do Princezito, que leva uma mensagem de consolo, esperança e luta contra a violência doméstica. 

 “A violência doméstica é uma problemática em Cabo Verde. Através da música, das conversas e da literatura, queremos sensibilizar, dar voz às mulheres e mostrar que elas nunca estão sozinhas”, afirmou a cantora à imprensa.

Conforme a cantora, através da música e da arte, consegue-se dar voz às mulheres, sensibilizar para a violência de género e mostrar que nenhuma mulher está sozinha.

Por seu lado, Maria do Céu Santos, representante do grupo Mulheres Multiplicadoras de Cidadania, reforçou a importância de levar informação às comunidades e escolas, acreditando que a transformação social começa pela educação dos mais jovens. 

 “O nosso objectivo é transmitir direitos e empoderar mulheres e raparigas, utilizando formas dinâmicas como a música, a literatura e a poesia para fazer chegar a mensagem”, ressaltou.

Segundo a Maria do Céu Santos, a escolha da ADEVIC para a realização da roda de conversa reforça o compromisso com a inclusão, reunindo mulheres com e sem deficiência num espaço de partilha e participação activa. 

TC/JMV

Inforpress/Fim

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