Assomada, 25 Abr (Inforpress) – A Região Sanitária Santiago Norte (RSSN) assinalou hoje o Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo com um momento de reflexão e homenagem aos agentes da luta anti vectorial dos seis municípios que compõem a região.
“Este encontro vai servir para fazermos uma pequena reflexão sobre a estratégia da luta contra o paludismo no país, no mundo e também na RSSN e para homenagearmos os agentes de luta anti vectorial que no dia-a-dia têm estado a fazer o seu trabalho para que hoje Cabo Verde seja considerado um país livre do paludismo”, disse o director da RSSN, João Baptista Semedo, em declarações à imprensa.
Acrescentou ainda que a RSSN pretende, com esta iniciativa, reforçar o engajamento de outros parceiros, para que juntos possam consciencializar a população de que paludismo é uma doença grave e que pode levar a morte.
“Por mais que se diga que já eliminamos esta doença no país, ainda continuam riscos, tendo em conta que, a qualquer momento, pode haver a introdução de casos importados que podem fazer com que haja transmissão e poderá levar à morte, isto porque, a nossa população não tem imunidade contra esta doença”, alertou o médico.
Sobre casos importados do paludismo, informou que, em 2024, Cabo Verde registou 30 casos com transmissão local, sobretudo na cidade da Praia.
Daí, lembrou que só a transmissão local intensa poderá pôr em causa, no futuro, o certificado de Cabo Verde como um país livre de paludismo.
Em representação dos homenageados, Adilson da Veiga, agente da luta anti vectorial há 25 anos em Santa Cruz, agradeceu este gesto da RSSN e pediu a valorização da classe, sobretudo a nível salarial, para que possam continuar a ajudar o país na luta contra o paludismo.
A iniciativa, que decorreu sob o lema deste ano da efeméride “vamos acabar com o paludismo: reinvestir, reimaginar, reacender”, reuniu na sala de reuniões do Gabinete Técnico da RSSN, técnicos e profissionais da saúde, e instituições como o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) e o Comité de Coordenação do Combate à SIDA (CCS-SIDA).
FM/HF
Inforpress/Fim
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